Pular para o conteúdo
Cotidiano

‘Fecha tudo’ gera estabilidade, mas especialista defende continuar com restrições em MS

Infectologista aponta que restrições devem continuar até que o Estado tenha taxa de ocupação de leitos de UTI em 80%
Arquivo -

Após vários dias com restrições nas atividades comerciais, os dados sobre o coronavírus apresentam estabilidade em . Com ‘fecha tudo’ no comércio e às 16h nos final de semana, o Estado apresentou uma leve melhora nos dados de casos novos de coronavírus e de internações. Porém, para conseguir sair da situação de colapso na saúde, especialista defende que MS deveria continuar com restrições pelos próximos dias. 

Depois de uma semana de decreto municipal em Campo Grande e mais 10 dias com decreto em todo o Estado, as atividades são retomadas a partir desta segunda-feira (5). O toque de recolher foi definido de acordo com a classificação de cada cidade, mas de maneira geral, quase todas as atividades não essenciais voltam a atender em MS.

O infectologista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Julio Croda, explica que houve uma leve estabilidade nos dados apresentados no boletim epidemiológico do coronavírus. “Foi observado nos últimos dois dias uma estabilização/leve redução de novos casos e internações”, observou.

Porém, o infectologista ressalta que com o retorno das atividades não essenciais, MS pode passar por uma semana estável e depois enfrentar um novo aumento de casos. Croda afirma que as restrições no Estado deveriam continuar até que Mato Grosso do Sul alcançasse a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de 80%. Conforme dados desta segunda (5), MS tem uma taxa de ocupação de 103%.

O especialista defende que adotar medidas ainda mais rígidas, com o , poderia ajudar o Estado a alcançar a taxa de 80% de ocupação de leitos mais rapidamente. Ou seja, quanto maior a restrição, mais rápido MS poderia retomar a rotina.

Enquanto o Estado não adota medidas mais rígidas, a recomendação é que a população continue se cuidando. “Podemos mudar essa história, precisamos cada vez mais do apoio da sociedade. Use máscara, mantenha o distanciamento e denuncie qualquer aglomeração”, orienta Julio Croda.

Faltam leitos em MS

Mesmo após 10 dias de restrições ao comércio e serviços e ampliação do toque de recolher, Mato Grosso do Sul está com taxa de ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) maior. O número subiu dos 100% no início do decreto para 103% na manhã desta segunda-feira (5).

Conforme o painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde), no dia 26 de março, 1º dia de restrições a atividades consideradas não essenciais, MS tinha disponível 533 leitos críticos para pacientes com covid. Até então, todos estavam ocupados.

Dez dias depois, nesta segunda-feira, os dados repassados pelos próprios hospitais indicam que há superlotação de 103,49%. Isso significa que, dos 573 leitos da rede hospitalar do Estado, há 593 pacientes. Ou seja: o sistema de saúde está atendendo além da capacidade. 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Matheus Martins foi uniformizado para assistir final feminina da Supercopa no Guanandizão - (Foto: Julia Rodrigues)

Fã do Osasco foi ao Guanandizão ver Camila Brait antes da jogadora se aposentar

Cruzeiro vence Fortaleza e segue na cola dos líderes do Brasileirão

Sesi Bauru e Osasco São Cristóvão disputaram final feminina da Supercopa de Vôlei no Guanandizão

Osasco vence Supercopa de Vôlei por 3 sets a 0 contra Sesi Bauru no Guanadizão

Medalhistas olímpicos na quadra e na tribuna: Yeltsin comemora final da Supercopa na Capital

Notícias mais lidas agora

Sesi Bauru e Osasco São Cristóvão disputaram final feminina da Supercopa de Vôlei no Guanandizão

Osasco vence Supercopa de Vôlei por 3 sets a 0 contra Sesi Bauru no Guanadizão

presidentes funesp e federação de volei supercopa

‘Que seja a primeira de muitas’: presidentes da Funesp e da Federação de Vôlei celebram Supercopa em Campo Grande

Medalhistas olímpicos na quadra e na tribuna: Yeltsin comemora final da Supercopa na Capital

Professor de "La Casa de Papel" e Homens-Aranhas na Supercopa - (Foto: Julia Rodrigues)

Dois homens-aranha e professor de La Casa de Papel roubam a cena no Guanandizão durante a Supercopa de Vôlei

Últimas Notícias

MidiaMAIS

‘Realizadíssima’ e muito fã de vôlei, mãe leva filha de 3 meses para não perder final da Supercopa no Guanandizão

"Tô amando Campo Grande, no interior eu nunca ia ter acesso a um jogo desse, que eu sou superfã", afirmou Mariane

Esportes

Ovacionada, Tifanny Abreu comemora início de temporada com vitória em Campo Grande

'Precisamos de um time forte e é esse o time que estamos projetando', disse

MidiaMAIS

‘Jogo fantástico’, opina Vovó do Crossfit sobre final femina da Supercopa de Vôlei

"Estava torcendo para o Osasco", contou ela, revelando que fazia parte dos torcedores do campeão da noite.

MidiaMAIS

Do RJ e de Corumbá, influencers vibram pela Supercopa Feminina em Campo Grande

Com seus conteúdos, os influenciadores representam um público diverso na Capital