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Cotidiano

Há 34 anos, PMA atuava na Guerra dos Coureiros, maior operação contra tráfico de jacaré em MS

A PMA (Polícia Militar Ambiental), comemora nesta sexta-feira (19), 34 anos de atuação em Mato Grosso do Sul. O primeiro batalhão da corporação foi inaugurado em 1987, e neste ano irão homenagear os 14 ex-comandantes, policiais e militares que foram mortos durante a ‘Guerra dos Coureiros’. A Companhia Independente de Polícia Militar Florestal foi criada […]
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A PMA (Polícia Militar Ambiental), comemora nesta sexta-feira (19), 34 anos de atuação em Mato Grosso do Sul. O primeiro batalhão da corporação foi inaugurado em 1987, e neste ano irão homenagear os 14 ex-comandantes, policiais e militares que foram mortos durante a ‘Guerra dos Coureiros’.

A Companhia Independente de Polícia Militar Florestal foi criada pelo Comando Geral da Polícia Militar, com sede em . Com apenas 80 policiais na época, o policiamento foi iniciado com objetivo de coibir a caça de jacarés, de coureiros paraguaios que invadiram o Pantanal em busca de roubo de animais silvestres do bioma pantaneiro.

“Após a criação da PMA,  ocorreram muitos tiroteios durante as fiscalizações no Pantanal, quando alguns policiais perderam suas vidas ou foram feridos. Com muita determinação os policiais conseguiram extirpar a matança de jacarés no Estado, a ponto de alguns estudiosos já apontarem para a superpopulação da espécie no Pantanal. Conclusão que não é unânime entre todos que estudam a fauna da região, porém, até hoje a caça para aproveitamento da pele do animal não parou de existir desde àquele tempo”, relembra o ressalta Tenente-Coronel, Queiroz.

Em 2000, o nome da Unidade foi alterado de Companhia Independente de Polícia Militar Florestal para Polícia Militar Ambiental, por meio do Decreto Estadual 9773/2000, nome mais abrangente que combinava com a fiscalização que sempre fora exercida desde a criação, ou seja, todas as infrações e crimes relacionados ao

Há 34 anos, PMA atuava na Guerra dos Coureiros, maior operação contra tráfico de jacaré em MSSegundo a corporação, a PMA conseguiu reduzir desmatamentos e outros crimes contra a flora, tráfico de animais silvestres, caça ilegal e outros crimes contra a fauna, a predatória, crimes de poluição, melhora das condições ambientais pela fiscalização das atividades com potencial poluidor, que passaram a procurar o licenciamento ambiental, instrumento este, que é a melhor ferramenta de planejamento ambiental”,

A partir de segunda-feira (22), o núcleo de educação ambiental lança a campanha “Óleo do Bem Ambiental”, com apoio de funcionários e voluntários do Projeto Florestinha em parceria com a Câmara de Dirigente de , (Imasul) Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul e Companhia de Gás de MS.

A campanha consiste no recolhimento de óleo de cozinha já usado, doado por empresários do ramo alimentício conveniados à CDL, coletado pelo Batalhão Ambiental para produção de sabão de álcool caseiro, que será vendido pelos funcionários e voluntários do Projeto Florestinha.

“O sabão de álcool será distribuído entre as famílias dos alunos do Projeto Florestinha e instituições filantrópicas que estão sendo cadastradas, tais como, asilos, casas de abrigos, entre outras. A entrega do material às instituições acontecerá durante toda semana de 22 a 26 de março, no período da manhã e tarde, respeitando-se as regras de biossegurança”, explica.

 Balanço

Durante todos esses anos, cerca de 159 mil alunos do projeto Florestinha foram formados pela PMA. Por ano, a equipe aplica mais de 1,2 mil autuações de crimes ambientais no Estado por ano.

Só em 2020,  foram 42 pessoas autuadas, número 162,50% superior a 2019, quando foram autuadas 16 pessoas. Os valores de multas foram de R$ 357.550,00, sendo 40,5% maior do que no ano anterior.

“As ocorrências de maus-tratos são contra cachorros, gatos, equinos, bovinos, aves e até porquinho-da-índia. O animal mais afetado em 2020 foi o cachorro. Foram 25 ocorrências envolvendo este animal da 42 registradas. Em 2020, um total de 642 animais foram vítimas de crimes de maus tratos”, explica.

Já sobre o tráfico de animais silvestres, as multas somam R$ 41 mil. Dois paraguaios foram detidos em Bela Vista com uma Arara Azul, porém, não receberam multa administrativa porque não possuem Cadastro de Pessoa Jurídica (CPF) brasileiros. O ano passado foi o ano com menor quantidade de animais apreendidos (11), todos aves, com relação a todos os anos em que a Polícia Militar Ambiental cataloga os dados de tráfico separados das demais apreensões de animais silvestres. Os animais apreendidos foram sete papagaios, dois tucanos, um periquito e uma arara-azul.

 

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