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Cotidiano

Hospital de campanha a identificação prévia: hospitais particulares montam estratégia para combater crise

Com os inúmeros casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul, os hospitais particulares de Campo Grande começam a traçar estratégias para conseguir lidar com a crise e lotação de leitos. Com quase ou com 100% de lotação nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), as instituições criam desde identificação prévia dos pacientes transferidos a reativação […]
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Com os inúmeros casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul, os hospitais particulares de começam a traçar estratégias para conseguir lidar com a crise e lotação de leitos. Com quase ou com 100% de lotação nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), as instituições criam desde identificação prévia dos pacientes transferidos a reativação de hospital de campanha.

A Cassems de Campo Grande divulgou no sábado (20) que estava reativando o hospital de campanha com 40 novos leitos de internação devido ao agravamento dos casos de coronavírus na capital. Conforme as informações da instituição, os esforços estão voltados para o enfrentamento da pandemia que atingiu o momento crítico na região.

Em dezembro do ano passado, a Cassems começou a construção do seu primeiro hospital de campanha com 30 para conseguir atender a demanda de pacientes com o vírus. Nesta segunda-feira (22), o hospital disse à reportagem que possui 100 pacientes internados, entre suspeitos e confirmados para . Desse total, 48 pacientes estão na UTI. A taxa de ocupação de leitos críticos está em 100%.

“Em decorrência do aumento exponencial de casos de Covid-19, a maior unidade hospitalar da Cassems, localizada em Campo Grande, pela terceira vez em 12 meses, está construindo uma estrutura de hospital de campanha para abrigar uma enfermaria de internação clínica exclusiva para pacientes Covid-19 com capacidade para 40 leitos. A estrutura levantada no terraço do segundo andar da unidade já abriga 28 leitos de terapia intensiva. Outros 20 leitos de UTI estão no terceiro andar, totalizando 48 leitos de terapia intensiva”, explicou em nota.

O hospital El Kadri informou que atualmente está com 97% de ocupação nos leitos Covid-19 e para controlar e se preparar para atender os pacientes, está em constante diálogo com o SUS e com as reguladoras para identificar e discutir sobre os pacientes.

“Adotamos a estratégia de trabalhar em parceria com as operadoras e o SUS, identificando e discutindo todos os pacientes que por ventura serão admitidos em nosso hospital”, disse por meio de nota a diretoria. Há uma semana, o hospital abriu mais 10 leitos semi-intensivos para aumentar a assistência aos pacientes.

Por fim, o El Kadri explicou que, não pretende expandir mais os leitos. “Por esse motivo e pela indisponibilidade de profissionais capacitados, escassez de alguns medicamentos, o hospital não pretende nesse momento expandir mais leitos”, pontua em nota.

A Unimed, que está com quase 100% da sua capacidade de internações, disse que o hospital realizou adequações para atender às demandas dos pacientes. No entanto, com a crescente de casos, tem constantemente gerenciado recursos para atender os pacientes.

“Seguimos fazendo um alerta à população para que mantenha o distanciamento social (1,5m), a higiene adequada das mãos e o uso constante de máscaras, medidas fundamentais de cuidado e prevenção amplamente divulgadas desde o início da pandemia e que se fazem ainda mais necessárias nesse momento crítico”, explicou sobre as medidas.

Recorde de internações e fila de espera

Mato Grosso do Sul chegou a 1.086 pacientes internados com coronavírus. O Estado tem atingido um recorde atrás do outro no que diz respeito aos leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e já faltam no sistema de saúde público e privado. Há 130 pessoas na fila de espera por leitos.

Com os leitos ocupados, o Estado tem uma lista de pacientes que aguardam por uma vaga em leito clínico ou de UTI Covid. Conforme dados da SES, há 160 pacientes na fila.

“Temos 124 pessoas na Central de Regulação necessitando de vagas em Campo Grande, 102 são da Capital. Na Central de , temos 6 pedidos de vagas, precisando de leitos clínicos ou de UTI. Na Central do Estado, tem 30 pessoas aguardando leitos clínicos e UTI, se somarmos temos 160 pessoas em fila de espera para leitos clínicos e UTI COVID”, disse Geraldo Resende.

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