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Cotidiano

Parada, obra da Ernesto Geisel tem rescisão de contrato e será retomada só em 2022

Obra foi prejudicada por atraso nos repasses e após empreiteira rescindir contrato
Arquivo -
Obra iniciou em 2018 e foi dividida em três lotes.
Obra iniciou em 2018 e foi dividida em três lotes.

Iniciada há três anos, a obra na avenida Ernesto Geisel tem sido marcada por atrasos e problemas em . A obra já teve uma série de intercorrências, que vão desde estragos causados pela chuva até atraso no repasse de recursos federais. O último problema enfrentado foi a rescisão do contrato com a empreiteira, o que atrasou ainda mais o andamento. A obra foi interrompida e deve ser retomada em 2022, segundo a Prefeitura de Campo Grande. 

A obra no Rio Anhanduí foi dividida em três lotes, com prazo inicial de 30 meses para conclusão em cada. O primeiro, na avenida Ernesto Geisel, entre a rua Santa Adélia e Abolição, já foi totalmente concluído. Só no primeiro lote, houve investimento de R$ 12,8 milhões, conforme o portal de obras.

A (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) afirma que os outros dois lotes, entre as ruas Abolição e Aquário, estão 60% concluídos, abrangendo toda a margem esquerda (sentido centro-bairro). “Já foi feita a transposição do emissário de que obrigou a readequação do projeto”, informou. 

De acordo com o site da Prefeitura, as obras do segundo lote começaram em março de 2019. Como o prazo inicial era de 30 meses para concluir a obra, o trecho entre as ruas Abolição e Bom Sucesso já deveria estar pronto. As intervenções do terceiro lote começaram em 2018 e também já ultrapassaram o prazo inicial estipulado. O segundo e terceiro lote já executaram R$ 15,1 milhões e R$ 7,9 milhões, respectivamente. 

Obra também foi afetada pela chuva: encosta desmoronou em 2020. (Foto: Marcos Ermínio)

 

É importante lembrar que a obra na Ernesto Geisel enfrentou imprevistos. A obra passou por problemas ao longo dos anos com empreiteira sem funcionários, falta de repasse do e também danos devido às chuvas, onde encosta chegou a desmoronar em fevereiro de 2020. Devido ao cronograma também incluir interferências às margens do rio, a obra por diversas vezes precisou reajuste devido às chuvas. Devido ao volume que se acumula e a força das águas, por muitas vezes a obra permaneceu pausada.

A revitalização da Ernesto Geisel e do Rio Anhanduí é de responsabilidade de duas empresas, a Gimma Engenharia e a Dreno Construções. A Gimma foi responsável pelo primeiro lote e finalizou a obra. Já a outra empreiteira, responsável pelos lotes 2 e 3, rescindiu o contrato. A rescisão é mais um problema que atrasa a obra, segundo a Prefeitura de Campo Grande. 

A obra foi interrompida e uma nova licitação será aberta. A Sisep não informou novo prazo para conclusão da obra na avenida Ernesto Geisel. “A empreiteira responsável pela obra pediu rescisão de contrato e o processo está sendo concluído. A Sisep vai promover uma nova licitação para retomar a obra ainda no primeiro trimestre de 2022. A obra é custeada com recursos do Orçamento da União e seu cronograma de execução foi prejudicado pelos constantes atrasos nos repasses”, disse a administração municipal.

Prefeitura deve abrir nova licitação para concluir obra. (Foto: Marcos Ermínio)

 

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