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Cotidiano

População corre para vacinar e zera estoque de doses da Janssen em Antônio João

Enquanto Corumbá e Ladário apelam para população vacinar, município na região sudoeste superou expectativa
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Em apenas dois dias, o município de Antônio João conseguiu zerar os estoques de doses da Janssen. A vacina é utilizada para a imunização em massa na fronteira de Mato Grosso do Sul. A cidade, localizada a 402 km de , zerou o estoque com 1.745 doses e receberá mais 745 doses da Janssen para concluir a imunização da população. 

Uma reportagem do Jornal Midiamax mostrou que as cidades de Corumbá e Ladário têm a vacinação abaixo do esperado. A Prefeitura de Corumbá alegou que entre as dificuldades estão a desinformação e o medo da vacina. Contudo, o infectologista Julio Croda, da (Fundação Oswaldo Cruz), que encabeça o estudo realizado na fronteira, explica que a vacinação tem seguido como o esperado. 

O estudo começou a ser realizado na sexta-feira (2)  e Croda ressalta que a ideia é concluir a imunização em massa na fronteira dentro de duas semanas. O pesquisador ainda citou uma cidade que superou as expectativas: Antônio João. 

Após um pente fino sobre a situação da imunização nos municípios, as equipes identificaram que as doses acabaram na cidade localizada na região sudoeste do Estado. Com doses zeradas e população na espera pela vacinação, novas doses serão encaminhadas. “[Vamos] enviar mais doses. Foram 70% do total”, afirma o infectologista Julio Croda. 

À princípio, Antônio João recebeu 70% do total de doses (1.745). Com os estoques zerados, os outros 30% (745) serão encaminhados à cidade. É importante citar que as cidades com mais pessoas a serem vacinadas são Corumbá (49.940 doses), Ponta Porã (51.620) e Ladário (14.440). 

Vacinação em massa

A vacina americana é de aplicação única e será utilizada para estudo epidemiológico conduzido pelo médico infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Júlio Croda. O estudo será realizado pelo grupo Vebra Covid da Fiocruz (capitaneado por Croda), com apoio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e das universidades dos de Stanford, Yale e Miami.

O especialista explicou que  todos acima de 18 anos que ainda não foram vacinados com outros imunizantes receberão dose da Janssen. Os pesquisadores vão monitorar o impacto da vacina em relação a imunidade coletiva e vão comparar os dados com outros 13 municípios similares. Também serão monitoradas a incidência da doenças em crianças e adolescentes, que ainda não podem receber vacina.

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