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Cotidiano

Pratos típicos e até sobremesas lideram pedidos e ceia de fim de ano garante renda extra em Campo Grande

Mais pedidos: salpicão e aves no Natal dão lugar a massas e sobremesas no Ano Novo
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As ceias de e Ano Novo representam um ganho extra para muitas famílias de , que viram nas festas de final de ano uma oportunidade para lucro a mais, ou até a chance de começar um empreendimento no ramo da alimentação. Aproveitando-se da praticidade de não fazer sujeira na cozinha, a procura é cada vez maior por pratos típicos – como salpicão e peru – ou até aquela que pode ser comprada com uma apresentação de dar água na boca.

A dona de casa Celina Rojas, de 54 anos, faz ceias para festas de final de ano há 15 anos. Com emprego fixo, ela começou a cozinhar pratos típicos das festividades nos dias de folga e finais de semana. “Eu amo cozinhar, mas no Natal tive apenas nove clientes, porque trabalho com uma família há 24 anos e não tenho muito tempo para o fogão”.

Mesmo com o prazo apertado para confecção dos pratos, o salpicão e o frango assado recheado foram os dois itens mais pedidos para o dia 24 de dezembro. “Nas ceias de Natal geralmente saem mais aves e massas, como tender, peru, canelone e lasanha”, afirma. No ano novo, contudo, ela já foi contratada para preparar o jantar completo em uma fazenda próxima à Capital, mas ainda oferecerá carnes pré-assadas – como lagarto ao molho madeira e lombo – para cinco clientes fiéis.

As massas também fizeram sucesso no restaurante de panquecas de Gisele Pereira da Silva, de 50 anos, – o Pankekas da Gi – e são a grande aposta para a virada do ano. “Natal a procura é mais por entradas, como salpicão, e também sobremesas. Agora para o ano novo as mais pedidas são as massas, como nhoque e rondelli”, explica.

Devido à alta no valor dos produtos no supermercado, Gisele optou por oferecer apenas pratos individuais em 2021 – a partir de R$ 55 -, ao invés das ceias completas. “Comecei a fazer esses pratos no início da pandemia, pois meu desejo era alcançar realmente as pessoas que não tinham condições de sair de suas residências. Nas festividades a procura foi boa, e então aproveitei e estendi as entregas para outros bairros”.

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Celina faz ceias de Natal e Ano Novo há 15 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Moradora do Bairro Coophatrabalho, Gisele hoje atende os bairros vizinhos com suas encomendas, como Zé Pereira, Ana Maria do Couto, Coophasul, e Seminário. “Nesse final de ano alcancei até as proximidades do Bairro São Francisco, chegando até a Pedro Celestino”, comemora.

Com o empreendimento em expansão, ela decidiu aumentar a data para pedidos, que podem ser feitos até esta quinta-feira (30). “As pessoas procuram também kibe, pavê de nata com morango e até sopa paraguaia”.

Junto à mãe Nilza Nunes de Souza, Franciele Nunea Lindoca, de 30 anos, organiza os pedidos já pelas comidas típicas da virada de ano, sem deixar de lado os clientes que pedem um prato ou outro para completar a ceia feita em casa. “O que mais vendemos é a ceia completa, mas avulso o que mais sai é a torta fria, a R$ 38 o quilo”.

Há três anos Franciele decidiu ajudar a mãe no novo negócio da família, já que Nilza é confeiteira a mais de 20 anos e passou a atender por conta própria ao sair de um emprego em uma padaria famosa da cidade. A apresentação é um diferencial para a dupla, que aposta no “comer com os olhos” para alavancar as vendas.

“Os clientes adoram os pratos porque são bem decorados e ajudam na apresentação da mesa. Como já tínhamos muitos clientes, eu dei a ideia para ela de fazermos kits e vendermos as ceias completas no final do ano”, relata.

Os kits podem ser de R$ 190 ou R$ 220. A mais barata, com 1 kg de torta fria, 1,5 kg de empadão, 1,5 kg de torta 4 leites com trufa e 25 fatias de rabanada serve até 10 pessoas. Já a de R$ 220 ainda inclui um salpicão de 800 gramas. A torta avulsa, de 1 kg, varia entre R$ 35 e R$ 40, dependendo do sabor. Há opções de atum com ricota, legumes, maionese, salpicão com batata palha e frango.

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