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Cotidiano

Consórcio diz não ter dinheiro para salários e pede que motoristas de ônibus esperem até dia 12

Categoria voltará a discutir e não descarta paralisação
Thalya Godoy, Clayton Neves -
Consórcio ônibus
(Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

O Consórcio Guaicurus e o STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de ) se reuniram por cerca de 1h30 na manhã desta terça-feira (6) para discutir o reajuste salarial. No entanto, o rumo da discussão voltou-se para o pagamento do salário referente ao mês de novembro.

De acordo com o presidente do STTCU, Demétrio Freitas, o sindicato foi surpreendido na reunião com a informação que o consórcio não possui dinheiro para o pagamento do salário do último mês, que deveria cair na conta até hoje às 16h. 

O Consórcio pediu que os trabalhadores aguardassem o pagamento até o dia 12 de dezembro, pois esperam o repasse de um recurso do para a Prefeitura de Campo Grande no valor de R$ 14,7 milhões destinado à gratuidade do transporte de idosos. 

Em edição extra no de segunda-feira (5), a Prefeitura autorizou a abertura de crédito especial no valor de R$ 15.210.000,00, que inclui os R$ 14,7 milhões

Demétrio Freitas afirmou que o sindicato irá aguardar o salário cair nas contas até às 16h de hoje e, caso não seja depositado, a categoria tomará as medidas que acharem necessárias e não descartam a paralisação do transporte.

“Não podemos aguardar porque os trabalhadores têm compromissos e contas a pagar”, afirmou Demétrio.

Reajuste

Ainda de acordo com o presidente do sindicato, o Consórcio Guaicurus afirmou que não tem como apresentar uma proposta de reajuste salarial porque o contrato com a Prefeitura está em reformulação.

“O Consórcio alega que com o que arrecada hoje não tem como propor nada”, ele afirma. Por conta disso, o sindicato e o consórcio irão se reunir novamente para uma nova rodada de negociações.

Demétrio não mencionou quanto deve ser o reajuste salarial pedido, mas enumerou que são 1,2 mil trabalhadores entre motoristas e do setor administrativo. 

“Todo tem sido a mesma coisa. A gente já vem há três ou quatro anos tendo essa dificuldade. Para os trabalhadores é muito complicado”, ele enfatiza.

A primeira parcela do décimo terceiro foi paga e a expectativa é que não tenha problemas sobre o dinheiro da segunda parte devido ao dinheiro que deve ser transferido ao Consórcio pela Prefeitura.

João Rezende, presidente do Consórcio Guaicurus, não quis se pronunciar no fim da reunião.

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