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Cotidiano

Em assembleia, professores divergem sobre fim da greve em Campo Grande

Greve começou na última sexta-feira e escolas permanecem fechadas
Clayton Neves, Thalya Godoy -
Professores reunidos na sede da ACP. (Foto: Thalya Godoy/Jornal Midiamax)

Reunidos em assembleia na sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) na manhã desta quarta-feira (7), professores da rede municipal discutem e vão deliberar sobre os próximos passos da greve dos trabalhadores, organizada para reivindicar salarial. Entre os apontamentos, o grupo diverge sobre o fim da paralisação que já dura 4 dias.

No início da reunião, a diretoria do Sindicato esclareceu dúvidas sobre liminar que determinou a suspensão da greve. Na sequência, o microfone foi aberto para que os educadores opinassem sobre o assunto. 

Entre os discursos, há divergências sobre a condução do movimento. Entre as opiniões, há quem sugira  encerrar a greve nesta semana e retornar no próximo ano letivo, também, quem apoie continuar a paralisação para pressionar o Município.

Os professores ainda opinam sobre a quantidade mínima de servidores que devem continuar nas escolas. Uma das hipóteses levantadas é que as aulas sejam mantidas apenas para educação infantil, primeiro ano e com aulas apenas nos dois primeiros períodos.

Após as sugestões, o grupo vai abrir votação sobre o itens abordados. 

Por que os professores entraram em greve?

Os professores da Reme entraram em greve no último dia 2 de dezembro, após recusarem a proposta de reajuste salarial de 4,78% mais R$ 400 de vale-refeição por 40 horas.

Os educadores pedem que a prefeitura cumpra com a Lei 6.796 de março deste ano que prevê o aumento escalonado do salário de 67% até 2024 para o piso de 20 horas. 

O texto prevê o reajuste da seguinte forma: 10,06% retroativo a fevereiro, 10,39% em novembro de 2022; 11,67% em maio/2023; 11,67% em outubro/2023; 11,67% em maio/2024; e 11,67% em outubro/2024.

Ordem da Justiça

A Justiça de determinou que a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) suspenda a greve dos professores. A decisão foi publicada na tarde desta terça-feira (6) e pede ação imediata dos professores da rede municipal de .

“Não é justo e tampouco crível que, a poucos dias do recesso escolar, os estudantes sejam privados do ensino e tenham que repor aulas futuramente, inclusive às vésperas do ano-novo”, pontua. O desembargador Sérgio Fernandes Martins assina a decisão.

Além disso, o desembargador destacou que a greve causa ‘prejuízo não só aos alunos, mas também aos pais e tutores’. Então, destacou que “110 mil alunos da rede municipal de ensino que serão diretamente prejudicados com a paralisação, sem direito à educação, alimentação e a conclusão do ano letivo”.

Assim, os professores devem suspender a greve, que teve início na última sexta-feira (2). Foi fixada de R$ 50 mil caso a decisão seja descumprida, que deverá ser paga pelo sindicato.

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