Pular para o conteúdo
Cotidiano

Inquérito apura insuficiência de leitos de UTI pediátrica nos hospitais em Campo Grande

Investigação está em sigilo
Renan Nucci -
MPMS aponta falta de leitos de UTI para bebês
Cardiopatia é uma das principais causas de morte em bebês (Divulgação)

O MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) investiga a falta de leitos em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) pediátricas vinculadas ao SUS (Sistema Único de Saúde) em .

O inquérito é conduzido pela promotora Daniella Costa da Silva, da 32ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, mas está sob sigilo conforme edital divulgado no Diário Oficial do , desta segunda-feira (2).

A SES (Secretaria de Estado de Saúde), a (Secretaria Municipal de Saúde), o Hospital Regional e a Santa Casa foram intimados para esclarecimentos, uma vez que a situação coloca em risco mães e bebês.

Segundo o edital, o objetivo da promotoria é: “Apurar a insuficiência de leitos em UTIs Pediátricas, nos Hospitais conveniados aos SUS pertencentes à Comarca de Campo Grande”.

Mais investigações sobre UTI

O MPMS propôs ação contra o município de Campo Grande e o Estado, para que eles abram 29 leitos de UTI Neonatal, 21 leitos de Unidades de Cuidados Intermediários e 28 leitos de Unidades Canguru — que presta assistência ao prematuro.

De acordo com a promotora Daniela Cristina Guiotti, da 76ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública, o poder público deve prover os leitos, seja por meio de construção, reformas ou adaptação das unidades já existentes, seja por meio de convênio com hospitais privados, com todo o aparato necessário conforme o SUS.

Ela pede também que recém-nascidos não sejam mais mantidos nos centros obstétricos dos hospitais públicos. A ação é fruto de inquérito que investigava a carência de leitos de UTI Neonatal não só em Campo Grande, mas como em todo o Estado, o que tem provocado superlotação na Santa Casa, Hospital Regional, Maternidade Cândido Mariano e outras unidades especializadas. 

Apesar de diversas reuniões em busca de uma solução, a situação se agravou nos últimos meses. “Assim, a operacionalização de novos leitos de UTI neonatal pleiteados na ação civil pública é necessária para atendimento digno dos recém-nascidos que necessitam de tais leitos não só em Campo Grande, mas em todo o Estado de Mato Grosso do Sul”, lê-se em nota do MPMS.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Câmara vota amanhã urgência de PL sobre cobrança por bagagem de mão

Criança é picada por escorpião dentro de escola em MS

Guilherme Boulos assumirá Secretaria-Geral da Presidência

Guia Definitivo: Como Se Tornar um Piloto de Avião

Notícias mais lidas agora

Turn Off: Justiça vai ouvir 79 testemunhas em ação por desvio de R$ 8 milhões da Apae

bonito

Justiça nega liberdade a ex-secretário e empreiteiro presos por corrupção de desvios de R$ 4 milhões 

Brasileiro foi executado com 16 tiros em estacionamento de shopping na fronteira de MS

Câmara faz novo sorteio para relator de processos contra deputados por motim no Plenário

Últimas Notícias

Brasil

Para relator, congresso deve rever as regras de prisão após condenação em 2ª instância

Criticou a proposta do governo federal de centralizar o combate às organizações criminosas

Cotidiano

Distrito de Anhanduí recebe programa ‘Todos em Ação’

Mutirão tem todas secretarias municipais e parceiros da iniciativa privad

Esportes

Santos perde do Vitoria e se complica na luta contra o rebaixamento no Brasileirão

Santos viaja para enfrentar o Botafogo

Cotidiano

VÍDEO: extenso incêndio se expande rapidamente em terreno da Base

Corpo de Bombeiros foi acionado e, ainda não se sabe as causas