O Papa Francisco recebeu, na manhã desta sexta-feira (9), uma imagem de Nossa Senhora do Pantanal das mãos do Bispo Diocesano de Corumbá, Dom João Aparecido Bergamasco. O encontro aconteceu na “Sala de encontros do Papa”, no Vaticano, e durou mais de duas horas. Também participaram da reunião outros 16 bispos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que estão em visita à Itália.
Em entrevista ao jornal Diário Corumbaense, Dom João afirmou que ficou emocionado com o encontro com o Papa Francisco, que recebeu com alegria a imagem de Nossa Senhora do Pantanal e uma coroa dos indígenas Terenas de Jardim, presentes de Mato Grosso do Sul, além de uma viola-de-cocho, presente dos bispos de Mato Grosso.
“O papa é uma pessoa muito próxima, carismática, acolhedora. Tivemos uma conversa muito aberta, franca, de diálogo. Estamos aqui faz uma semana, visitamos todos os locais onde trabalham os cardeais, partilhamos a nossa experiência, fizemos o relatório das nossas Dioceses. Também foi um momento de comunhão, conversamos com o papa, colocamos em pauta os trabalhos que estamos fazendo, as nossas preocupações, os desafios da evangelização. Ele também deu a palavra dele, então, foi um momento especial de comunhão e convivência. É um incentivo para continuar a nossa missão, com a igreja trilhando um caminho através da escuta, do acolhimento, do anúncio da palavra de Deus”, disse o bispo.
Dom João conta que já teve outros encontros com o Papa e sempre foi bem recebido. Além da imagem da santa, os bispos de Mato Grosso do Sul também entregaram ao pontífice uma coroa dos indígenas Terenas da Diocese de Jardim. “O papa é uma pessoa de Deus, nos transmite muito só pela sua presença”, afirmou.
Benção ao Pantanal
Durante a conversa, Francisco abençoou os bispos e deixou um recado sobre a preservação da região pantaneira. “Ele nos deu a bênção, em especial ao Pantanal. Falou da importância de termos o cuidado com a Natureza, que cuidemos do Pantanal, que é criação de Deus e merece todo cuidado e carinho para que possa ser conservado sempre”, concluiu Dom João Bergamasco.
