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Cotidiano

Procura por adoção de bebê que mãe morreu no parto faz ‘telefone congestionar desde as 6h’

Mãe biológica faleceu poucos dias após o parto, em Corumbá
Graziela Rezende -
Bebê precisa urgentemente de um lar, de pessoas que a amem e que cuidem dela, diz juiz - (Foto: Ilustrativa)

A procura pela adoção de um bebê de 40 dias de vida, internada na pediatria de um hospital em , está fazendo o telefone congestionar, com ligação de ‘um em um minuto’ ou até menos, segundo a psicóloga da Coordenadoria da Infância, Renata Queiroz. O Jornal Midiamax divulgou a história e o contato para os interessados, na noite dessa terça-feira (10). 

“O telefone não parou de tocar desde as 6 da manhã e a orientação que estamos dando é que liguem no Fórum de , na comarca diretamente, onde terão detalhes do processo de adoção. Estamos com muita gente interessada e comovida com a situação do . Temos desde pessoas já habilitadas para adoção e com a documentação correta a pessoas em processo de adoção”, argumentou Queiroz. 

O telefone direto da comarca é (67) 3907-2740, além do (67) 98462-8245 e o e-mail [email protected].

Bebê nasceu com graves problemas de saúde

O bebê necessita com urgência de uma família que o adote. A mãe biológica faleceu poucos dias após o parto, em Corumbá, cidade a 427 quilômetros de Campo Grande.

A mãe não passou pelo pré-natal e, com isso, a bebê nasceu com graves problemas de saúde e está internada em um da Capital, em estado crítico.

Sozinha no hospital, pelo fato de nenhuma família se dispôr a acolhê-la, a recém-nascida, de acordo com o setor de adoção do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), é o retrato de muitas crianças no Brasil disponíveis para adoção, mas que não encontram acolhimento e ficam sob a guarda do Estado até que completem 18 anos e sejam obrigadas a enfrentar a vida sozinhas.

O Maurício Cleber Miglioranzi Santos, da infância e da adolescência de Corumbá, foi quem relatou a história da bebê, que precisa urgentemente de um lar, de pessoas que a amem e que cuidem dela.

“Em contato com o núcleo psicossocial de Campo Grande, fizemos as buscas no SNA (Sistema Nacional de Adoção e de Acolhimento) e detectamos 14 casais habilitados para o perfil da recém-nascida, porém, nenhum demonstrou interesse neste caso. Assim, restou-nos a opção de relatar essa triste situação para a sociedade sul-mato-grossense na esperança de que algum casal queira acolher a menina”, diz o juiz.

A desembargadora, Elizabete Anache, que responde pela CIJ (Coordenadoria da Infância e da Juventude) de Mato Grosso do Sul, lembra que esta é uma iniciativa de busca ativa aberta.

“É uma tentativa de sensibilizar algum pretendente que tenha o desejo de acolher a criança e mostrar à sociedade que a adoção é um instituto que pode transformar muitas vidas. As causas da infância têm prioridade absoluta e esperamos mudar realidades tristes como a dessa recém-nascida”, apontou a desembargadora.

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