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Cotidiano

Campo Grande abre leitos pelo SUS, mas vagas em particulares esbarra em falta de pediatras

Bebês abaixo de um ano são os mais atingidos atualmente por doenças respiratórias.
Priscilla Peres, Monique Faria -
Secretário Municipal de Saúde, Sandro Benites (Foto: Kísie Ainoã/Jornal Midiamax)

Em reunião com equipe de saúde nesta segunda-feira (10), a Sesau (Secretaria municipal de Saúde) informou que negociou a abertura de 16 novos leitos pediátricos em hospitais públicos, sendo quatro UTIs. Porém a contratação de leitos em hospitais privados esbarra na falta de pediatras.

No Hospital Universitário são quatro novos leitos pediátricos em enfermaria e dois leitos de UTI para crianças. No Hospital Regional, estão sendo abertos dois leitos UTI e cinco no Pronto Socorro, com possibilidade de ventilação mecânica, além de três leitos em enfermaria.

Atualmente, tem em hospitais públicos, 20 crianças internadas em UTIs, com necessidade de ventilação mecânica. Bebês abaixo de um ano são os mais atingidos atualmente por doenças respiratórias.

Falta de pediatras é gargalo na saúde infantil

“Não temos pediatra e esse é o grande gargalo da saúde de Campo Grande. Temos 10 leitos de enfermaria semi intensivo na , mesmo nos colocando mais dois pediatras, temos dificuldade de fechar uma nova escala”, disse o secretário de saúde de Campo Grande, Sandro Benites.

De acordo com ele, foi justamente por não ter médicos pediatras suficientes, que o hospital El Kadri declinou da oferta de leitos para contratação da prefeitura.

Ainda segundo ele, de 80 médicos chamados recentemente pela prefeitura, apenas quatro são pediatras. A Santa Casa ofereceu 10 leitos para contratação, mas ainda sem previsão de abertura e dependendo da escala de pediatras.

Internações por SRAG em MS

Na 13ª semana epidemiológica de 2023, em 1º de abril, tinha 55 internados por SRAG, sendo 40 de Campo Grande. 

Na semana anterior, o Estado contabilizava 186 hospitalizados, a maior quantidade desde o início do ano. Destes, 98 eram campo-grandenses, o que representa 59% do total.

Campo Grande concentra 72% das internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) do Estado, de acordo com o boletim emitido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), com dados sobre a situação de cada município.

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