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Cotidiano

Comerciantes têm prejuízos no 3º dia de ponte interditada em Campo Grande

Após três dias de interdições, moradores e trabalhadores torcem para que obras sejam rápidas
Nathália Rabelo, Clayton Neves -
Local está interditado com fitas, cavaletes e tambores da Agetran. (Foto: Anna Gomes)

Comerciantes que trabalham na região da Rua José Antônio e Avenida Fernando Corrêa da Costa, em , relatam prejuízos decorrentes das interdições desde que parte do solo que servia de base para uma ponte sobre o Córrego Prosa cedeu por causa da na última quarta-feira (1º). Após três dias de interdições, moradores e trabalhadores torcem para que obras sejam rápidas.

Juliano Mourão é gerente de uma choperia que fica na esquina com a rua da ponte. Ele alega que as interdições já estão influenciando na procura dos clientes e notou redução de 50% nas vendas.

“O cliente chega e encontra a interdição. Mesmo que tenha o desvio, isso provoca impacto negativo”, diz. Mourão ainda diz que entende ser necessária a obra, mas espera que procedimento seja rápido para conseguir vender bem no Carnaval.

Mourão ainda disse que uma chuva forte nos últimos dias de janeiro já começou a impactar o local e estourou uma boca de lobo. Fiscais da prefeitura chegaram a ir ao local.

Edilaine Mendes, funcionária de conveniência localizada na região, também disse que os clientes estão reclamando, principalmente porque o acesso está dificultado.

Ponte interditada
(Foto: Clayton Neves/Midiamax)

Atenção ao trânsito

Motoristas e pedestres que forem passar pelo cruzamento devem ficar atentos, isso porque a via está interditada com tambores, fitas e cavaletes da (Agência de Trânsito de MS). Além disso, equipes da e da Agetran fazem orientação nas ruas, já que semáforos estão intermitentes e fluxo de veículos é grande.

Assim, motoristas que vêm pela Rua José Antônio são obrigados a virar na Fernando Correa da Costa. Na Sebastião Lima existe retorno onde pode voltar para a José Antônio. Além disso, trecho da Sebastião Lima foi alterado para que retorno pudesse ser feito.

Para quem vem da Sebastião Lima foi feito um desvio na Rua Calarge, que cai na Pedro Celestino.

O agente de Trânsito José Mauricio Carvalho afirma que equipes revezam nos períodos da manhã, tarde e noite. O principal foco, além de orientar o trânsito de veículos, é auxiliar pedestres.

“O primeiro dia foi complicado porque os motoristas ainda estavam se adaptando, mas já está mais tranquilo o fluxo porque as pessoas já se habituaram aos desvios. As sinalizações foram colocadas a 50 metros antes do desvio e está propiciando um retorno fácil. Não está tendo lentidão”, afirma.

Interdição de ponte

Motoristas e pedestres que passam pelo cruzamento da Rua José Antônio e Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande, precisam buscar rotas alternativas para atravessar o trecho. Parte do solo que servia de base para uma ponte sobre o Córrego Prosa cedeu e corre o risco de desmoronar desde quarta-feira (1º), após chuva torrencial que atingiu a Capital.

Em imagens feitas no local, é possível notar considerável distanciamento entre o solo e a estrutura de concreto na cabeceira da ponte, embaixo da passarela usada por pedestres. 

Na Fernando Corrêa, no sentido Bairro/Centro, as duas pistas estão interditadas, no sentido contrário, apenas uma pista está liberada. Para facilitar o trânsito, a Agetran fez desvio pela Rua Sebastião Lima, que teve o sentido da via alterado.

A recomendação é para que condutores busquem rotas alternativas, já que o trecho tem tido congestionamento em horários de pico. 

A reportagem do Jornal Midiamax questionou a Prefeitura de Campo Grande sobre os reparos que serão feitos na ponte e por quanto tempo o cruzamento ficará bloqueado.

O que diz a prefeitura

Por meio de nota, a prefeitura de Campo Grande informou que está atenta às questões de segurança, por isso decidiu interditar a ponte sobre o Córrego Prosa, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na altura da Rua José Antônio, por tempo indeterminado.

“A interdição tem caráter preventivo. As fortes chuvas do último período causaram solapamento na base da ponte, ou seja, erosão na parte do aterro sob a cabeceira da ponte. Por precaução, a Prefeitura decidiu então pela interrupção do tráfego naquela estrutura”, informa.

A nota continua dizendo que “na quarta-feira (01/02), técnicos estiveram no local para fazer a análise inicial dos danos. Dentro de 4 ou 5 dias, os técnicos apresentarão os laudos sobre a dimensão do dano e as melhores formas de solucioná-los. Só então será possível estabelecer um cronograma para a realização do projeto, contratação de empresa e, por fim, a emissão de ordem de serviço para os trabalhos”.

A Agetran orienta aos motoristas que trafegam pela Rua José Antônio a pegar a Rua Joaquim Murtinho e então a Avenida Fernando Corrêa da Costa ou utilizar a Rua Pedro Celestino para cruzar o córrego.

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