Um idosa perdeu o equilíbrio e caiu ao tentar entrar em um carro de aplicativo, na Avenida Marechal Deodoro, próximo ao Trevo Imbirussu, em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (11). Além da vítima, comerciantes e motorista que acionaram o socorro aguardaram por 40 minutos pela chegada de uma viatura de resgate.
Conforme uma comerciante de um estabelecimento em frente ao acidente, a idosa mora em Sidrolândia e havia descido em um posto de combustível, conhecido como ponto de desembarque de veículos intermunicipais. Ao chamar o carro de aplicativo, ela passou mal e caiu.
“Ela ia para uma consulta médica, relatou que estava com exames para operar a perna, quando foi subir no carro, passou mal, não sentia a perna, caiu e bateu a cabeça. Ficamos esperando por 40 minutos”, disse.
O condutor do veículo ficou no local, já que a passageira reclamava de dores e não podiam mexer. “Não sabemos se torceu o tornozelo”, explicou a comerciante.
Falta de ambulâncias
A situação recorrente de demora no resgate assolou uma adolescente de 15 anos, que deslocou o joelho ao cair em casa, e um idoso de 77 anos, que sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Eles esperaram sem previsão o socorro de uma ambulância.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que, em média, o serviço recebe 20 mil ligações e realiza 4 mil atendimentos dos mais variados níveis de complexidade. “O tempo de atendimento varia de acordo com a complexidade e gravidade da ocorrência. O tempo médio para atendimento de casos de urgência é de 20 minutos. Em relação ao paciente na UPA Moreninhas, saiu a vaga de transferência dele para o Hospital Universitário no início da tarde e está em fila para transporte”, diz a nota.
O Jornal Midiamax entrou em contato com o Samu e o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul para entender o motivo da demora dos resgates.
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