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Cotidiano

Fique atento: Chuva não para e acende alerta para cobras no Parque das Nações Indígenas

Segundo biólogo, as espécies que mais aparecem são escorpiões, aranhas e cobras em períodos de chuva. Moradores precisam ter cuidado
Nathália Rabelo -
Parque das Nações
Vista aérea do Parque das Nações Indígenas (Foto: Divulgação / Governo do Estado de MS)

Moradores de já estão habituados à frequência de chuvas que atingem a região. Por isso, o tempo úmido acende alerta para o aparecimento de animais peçonhentos, como cobras, no Parque das Nações Indígenas, um dos principais pontos de lazer da Capital. Segundo especialista, ocorrência é normal e visitante deve manter distância.

Leitores relataram ao Jornal Midiamax que os guardas que trabalham no parque alertam os visitantes para tomarem cuidado ao se aproximarem das áreas alagáveis durante os dias de devido ao risco de ataque dessas espécies, com destaque às jararacas.

O biólogo José Milton Longo, especialista em Ecologia e Conservação, explicou à equipe de reportagem que as chuvas resultam no encharcamento do solo, proporcionando alagamento dos abrigos desses animais.

“Possivelmente esses animais estão saindo dos seus abrigos devido a isso. São ‘expulsos’ das suas áreas por causa da chuva. Então, eles ficam mais aparentes e as probabilidades de encontros são maiores”, explica.

Como evitar ataques

Portanto, quem pretende visitar o Parque das Nações Indígenas, ou qualquer espaço que abrigue múltiplas espécies, precisa seguir algumas recomendações:

  • Evitar áreas com mato alto, com entulhos e próximas a da água, como beira da lagoa;
  • Não perder animal de vista para não ser surpreendido com ataque;
  • Manter distância e jamais tentar pegar qualquer animal peçonhento;

Dessa forma, as espécies que mais ficam desalojadas na época de chuva são escorpiões, aranhas e cobras. Segundo o biólogo, trata-se de uma época de infestação nas áreas urbanas.

“Cobras e animais peçonhentos devem ser tratados com bastante cautela para evitar acidentes. No Parque das Nações Indígenas, pessoas devem evitar as áreas próximas ao lago e onde a vegetação está mais densa porque existe a chance dos animais estarem abrigados lá”.

Carrapatos

Já os carrapatos estão mais associados a períodos secos para reprodução. Assim, a maior incidência é nos meses de junho, julho e agosto. “O fim das chuvas e o período de seca é quando se intensifica a reprodução dos carrapatos”, diz o especialista.  

Parque das Nações Indígenas

O Jornal Midiamax também recebeu informações que não existe nenhuma placa ou informativo que avise o visitante sobre o aparecimento dessas espécies no Parque das Nações Indígenas. Por isso, a equipe de reportagem entrou em contato com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), responsável pela área.

Foi questionado sobre o aparecimento dos animais peçonhentos e se já houve ataques anteriormente. Além disso, o Jornal questionou quais são as áreas consideradas seguras para passeio e quais medidas estão sendo tomadas para alertar a população. Espaço segue aberto para eventuais manifestações.  

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