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Cotidiano

‘Foi um incidente e agora temos que socorrer quem precisa’, diz Adriane ao visitar Favela do Mandela

Comunidade foi atingida por um incêndio de grandes proporções, que destruiu barracos de mais de 200 famílias
Fábio Oruê, Monique Faria -
Prefeita Adriane Lopes ouviu moradores na comunidade do Mandela (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

A prefeita Adriane Lopes (PP) visitou a do Mandela após o incêndio de grandes proporções atingir os barracos na manhã desta quinta-feira (16). No local, ela conversou com moradores e servidores.

“Nós vamos acolher a todos que quiserem, temos os serviços da prefeitura à disposição da comunidade. Isso foi um incidente e agora só temos que socorrer quem precisa de acolhimento”, disse a prefeita.

“A Favela do Mandela está em processo de regularização fundiária, mas sabemos que é demorado”, ressaltou Adriane. Em janeiro, a prefeitura de Campo Grande assinou o contrato das obras de construção das unidades habitacionais do Residencial Mandela l, ll e lll.

As 220 casas deveriam ser entregues no prazo de até 24 meses, após investimento de R$ 18 milhões. Os recursos são provenientes de parceria entre Governo do Estado, prefeitura de e Caixa Econômica Federal por meio do Fisina (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento).

Próximas ações

A e a (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) estão no local da tragédia para definir as próximas ações a serem tomadas.

No momento, verificam quem tem familiares que podem dar acolhimento e quem precisa ir para o abrigo. As autoridades proibiram as famílias de retornarem para os barracos, porque o fogo pode retornar, já que há muito material inflamável no local.

Em determinado momento, os moradores ficaram nervosos sem poder voltar para a casa, mas a decisão tomada pela Sisep é de caráter de segurança. O Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, GCM (Guarda Civil Metropolitana), servidores da prefeitura. Os militares dos bombeiros fazem o rescaldo do incêndio.

Fogo consumiu grande parte da favela

A favela do Mandela foi atingida por um incêndio de grandes proporções e, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros, todos os barracos dos fundos foram destruídos. Ainda não se sabe o que pode ter provocado as chamas no local, que abriga ao todo 270 famílias.

O tamanho do incêndio chamou atenção, podendo ser visto por pessoas que transitam pela Avenida Coronel Antonino, a mais de 1 km de distância. Em uma hora as chamas consumiram as dezenas de barracos em boa parte da favela. O incêndio começou por volta das 11h desta quinta-feira e se alastrou rapidamente devido ao calor e à ventania.

A prefeitura de Campo Grande informou que moradores podem procurar o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) Estrela do Sul. Eles devem receber apoio com cesta básica, colchões e moradia provisória.

Quem já tem poucos pertences correu para tentar salvar o que podia. No rosto, o desespero e a agonia por ver os itens comprados durante uma vida toda serem consumidos pelas chamas e virarem fumaça preta. Um morador passou mal por inalar fumaça e precisou de atendimento.

Saiba como doar para os moradores da favela do Mandela

Jornal Midiamax reuniu algumas opções e recomenda que quem quiser doar para outras iniciativas cheque a veracidade das informações antes de fazer doação em dinheiro e, assim, evitar possíveis golpes que possam surgir.

Cufa (Central Única das Favelas)

As doações podem ser entregues nos seguintes endereços: Rua Livino Godoi, 710, bairro São Conrado ou Rua Salamanca, 133, bairro Bonança. Mais informações: 67 9181-8142 ou nas redes sociais

Projeto Sorriso Feliz

Doações podem ser entregues na rua Anita Garibaldi, 296 ou no PIX 52.816.282/0001-01. Mais informações 67 9623-3163 ou nas redes sociais

CRAS

De acordo com a prefeitura, doações podem ser feitas diretamente nos Cras (Centro de Referência de Assistência Social). O mais próximo da comunidade é o Cras Estrela do Sul, localizado na Av. Pref. Heráclito Diniz de Figueiredo, s/n – Conj. Res. Estrela do Sul.

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