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Cotidiano

Pais descobrem pneumonia em bebê de 1 mês após médico de UPA dizer que não tinha nada

Criança foi levada para hospital particular, onde descobriu doença e precisou ser internada com urgência, mas os pais ainda não sabem como vão arcar
Priscilla Peres -
Bebê está internada em Upa. (Foto: Fala Povo)

Pai e mãe de uma de um mês de vida precisaram recorrer a um hospital particular para internar a filha, com diagnóstico de pneumonia. Ainda sem saber como vão arcar com as despesas médicas, essa foi a saída encontrada após médico de UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em dizer que a criança não tinha nada.

Pai da menina, Alexandre da Silva Arruda conta que a bebê de poucos dias de vida apresentava respiração ofegante, acelerada e febre de quase 39°C, quando a levaram à UPA Universitário. Após três horas de espera, o médico que os atendeu solicitou apenas um exame de sangue.

“Ela disse que a bebê não tinha nada, que estava tudo normal. Mas como ela continuou ruim nós pegamos emprestado e fomos em um médico particular”, conta o pai. No particular, o médico solicitou outros exames, entre eles um raio-x, que identificou que a menina estava com pneumonia.

Diante do quadro clínico e a idade da bebê, o médico solicitou a internação imediata da criança. “Nós dissemos que não temos condições de internar no particular, eu sou autônomo e íamos tentar pelo SUS. O médico disse que o SUS está lotado, não tem vagas e temos um conhecido que está há cinco dias com criança no UPA esperando vaga em hospital“, disse.

Diante do quatro crítico, o casal decidiu internar a criança no hospital particular na noite de quarta-feira (29). “O custo é alto, em torno de R$ 700 por dia, não sabemos como vamos pagar. Fomos por Deus e pela saúde da nossa filha, o dinheiro vamos ter que dar um jeito”, diz Alexandre.

Internada e recebendo medicação adequada, a criança está reagindo bem ao tratamento. Quem quiser ajudar à família o PIX é 67 991266695.

Campo Grande enfrenta caos na saúde

Mato Grosso do Sul tem 1.396 pacientes hospitalizados em decorrência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), são 170 a mais que há uma semana. As crianças seguem sendo as mais afetadas, representando 50% dos casos entre zero e 9 anos de idade.

De acordo com a (Secretaria Municipal de Saúde), nos últimos 15 dias, houve aumento de 30% na demanda por atendimento nos postos de saúde de Campo Grande. A volta das aulas é o que explica o pico nos atendimentos.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde de Campo Grande, Veruska Lahdo somente na semana passada, 53 crianças de zero a nove anos estavam internadas em decorrência da SRAG. Várias outras crianças aguardam em UPAs, por uma vaga em hospital.

A superlotação, com horas e horas de espera, se tornou rotina em unidades de saúde pública de Campo Grande, mas não se resume a elas. O cenário é parecido em hospitais particulares, que também vivem dias de superlotação, principalmente na ala pediátrica.

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