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Cotidiano

Três bebês e um adulto morreram com doenças respiratórias graves este ano em Campo Grande

Campo Grande concentra 72% das internações por SRAG, sendo as crianças de zero a nove anos as principais atingidas pelas doenças respiratórias
Priscilla Peres, Monique Faria -
crianças esperando vaga doença respiratória
Crianças esperam vagas em hospitais. (Foto: Fala Povo)

As SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) que têm causado aumento na demanda por internações de crianças, fez quatro vítimas fatais em somente este ano. De acordo com a (Secretaria Municipal de Saúde), um adulto e três bebês com menos de um ano morreram em decorrência de doenças respiratórias.

Causadas devido ao aumento da circulação de vírus, incluindo o da Covid-19, as SRAG causam internações principalmente em crianças. Desde meados de março, Campo Grande vive um caos na saúde, pública e privada, com unidades superlotadas e falta de leitos pediátricos em hospitais.

Ainda de acordo com dados da Sesau, entre 12 de fevereiro a 10 de abril de 2023, 602 pessoas foram internadas em Campo Grande, com doenças respiratórias. Destas, 70% eram crianças de zero a nove anos.

No mesmo período de 2022, as internações por SRAG somavam 1.012 em Campo Grande, porém, o número de crianças afetadas era de 40%. A Sesau classifica o cenário atual como atípico.

Crianças aguardando vaga em leitos improvisados

No domingo (09), 20 crianças com doenças respiratórias aguardavam vaga em hospitais. No fim de março, o Jornal Midiamax noticiou que a média diária era de 50 crianças aguardando leito hospitalar.

Em crianças, principalmente abaixo de um ano, as síndromes respiratórias demandam urgente, devido ao alto risco de morte.

São diversos os relatos de pais desesperados com crianças de meses de vida, aguardando leitos hospitalares, em Upas que proporcionam atendimento improvisado.

Contratação de leitos pediátricos

Há mais dez dias, em meio a pico de internações de crianças por SRAG, a Sesau informou que abriria chamamento para contratação emergencial de leitos pediátricos na rede privada. Porém, a contratação ainda não aconteceu e as tratativas estão sendo realizadas nesta segunda-feira (10).

O problema é que o caos na saúde devido ao aumento das doenças respiratórias não atinge apenas a saúde pública. Hospitais privados também relatam superlotação e falta de leitos.

Outra medida anunciada pela Sesau, mas ainda sem efetivação é a convocação de médicos, que tem até o fim de abril para aceitar a convocação. Ainda sem prazo para começarem a atender.

Internações por SRAG em MS

Na 13ª semana epidemiológica de 2023, em 1º de abril, tinha 55 internados por SRAG, sendo 40 de Campo Grande. 

Na semana anterior, o Estado contabilizava 186 hospitalizados, a maior quantidade desde o início do ano. Destes, 98 eram campo-grandenses, o que representa 59% do total.

Campo Grande concentra 72% das internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) do Estado, de acordo com o boletim emitido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), com dados sobre a situação de cada município.

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