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Cotidiano

Após três anos em queda, MS registra aumento de 37,6% em incêndios urbanos em 2024

Até agosto deste ano, foram 3.397 ocorrências de incêndio, enquanto no mesmo período em 2023 foram 2.469 casos
Valesca Consolaro -
Incêndio registrado em Campo Grande nesta semana (Henrique Arakaki, Midiamax)

Após três anos de queda nos casos de incêndios em vegetações urbanas, registra um aumento de 37,6% nos registros deste ano. Neste ano, até o mês de agosto, houve 3.397 ocorrências, enquanto isso, no mesmo período de 2023, houve 2.469 casos registrados. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo CBMMS ( Militares de Mato Grosso do Sul).

Considerando dados dos primeiros dez dias de setembro, esse total de 3.397 sobe para 3.593. Ou seja, 196 casos em apenas um terço do mês.

Conforme os dados, tanto em quanto em Mato Grosso do Sul observa-se uma tendência de redução das ocorrências de incêndios em vegetação ao longo dos anos analisados, considerando o período de 2021 a 2023.

Entretanto, no período de janeiro a agosto de 2024, os dados indicam que essa tendência de aumento não se manteve.

Ainda conforme os dados, o mês com maior incidência no Estado foi agosto, com 867 ocorrências. Já em Campo Grande, o mês de julho teve o maior registro, com 184 ocorrências.

Redução de incêndios nos anos anteriores

Segundo o Corpo de Bombeiros, semelhante a Campo Grande, houve uma redução significativa nas ocorrências de incêndios no estado de Mato Grosso do Sul de 2021 a 2023:

  • De janeiro a agosto de 2021, houve 4.328 ocorrências, que reduziram para 2.886 em 2022 e para 2.469 em 2023.
  • O total anual também mostra essa redução, de 5.521 em 2021 para 3.837 em 2022 e 3.639 em 2023.

Enquanto isso, Campo Grande também seguiu essa tendência de redução no número de ocorrências de
incêndios:

  • O total anual também mostra essa redução, de 2.117 em 2021 para 1.909 em 2022 e 1.549 em 2023.
  • De janeiro a julho de 2021, houve 1.412 ocorrências, que reduziram para 1.233 em 2022 e para 877 em 2023.

Queimada urbana é crime

O CBMMS alerta que o uso do fogo para queimadas urbanas é crime, conforme previsto na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, sujeitando os infratores a sanções penais e administrativas.

Segundo o Código de Polícia Administrativa do Município (Lei nº 2.909, Art. 18-A, §1º), “é vedada a utilização de queimadas para fins de limpeza de terrenos”.

As multas variam entre R$ 2.944,50 e R$ 11.778,00, dependendo da área afetada.

Como denunciar?

É possível realizar denúncia de incêndios urbanos por meio da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana). Para isso, basta formalizar através da central 156 ou 153 (segunda a sexta-feira, das 7h30 às 21h, e aos sábados, das 8h às 12h).

Também é possível utilizar o canal digital fala.campogrande.ms.gov.br ou o aplicativo Fala Campo Grande.

Há ainda a (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), localizada na Rua Sete de Setembro, 2421, dos Estados, Campo Grande – MS, telefone 3325-2567 (plantão 24 horas).

Em casos de flagrante, o contato pode ser feito com a Guarda Civil Metropolitana. Contate a central telefônica 153, disponível 24 horas por dia.

Para fogo em terrenos, acionar o Batalhão de Polícia Militar Ambiental: Telefone: (67) 3357-1501 ou 190. Local:
Avenida Mato Grosso, Jardim Veraneio, Campo Grande – MS. Para incêndios em geral há o Corpo de Bombeiros Militar, pelo número 193.

Estado de emergência

Com 1.193 focos ativos registrados até o dia 10 de setembro em Mato Grosso do Sul, conforme dados Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), 12 cidades do Estado decretaram estado de emergência, informou o governador Eduardo Riedel. Diante da situação, o gestor afirmou que incêndios criminosos precisam ser investigados e punidos com severidade.

Riedel deu entrevista em rede nacional na manhã desta quarta-feira (11), e discorreu sobre a severidade dos incêndios que assolam o estado e, principalmente, o Pantanal de MS.

Segundo o governador, as condições climáticas de 2024 são piores que o cenário observado em 2020, quando a maior planície alagável do mundo ganhou atenção mundial diante dos incêndios.

Em 2020, mais de 4 milhões de hectares do Pantanal de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso foram devastados, segundo a ONG (Organização Não Governamental) socioambiental Ecoa.

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