Em dezembro de 2023, o pequeno João Paulo do Prado Moura, de 9 anos, foi surpreendido com um presente muito especial. Ele ganhou um triciclo adaptado e teve um Natal feliz, mas os desafios de João, que tem distrofia muscular de Duchene, continuam.
No dia 22 de fevereiro, ele e a família precisam estar em São Paulo para uma consulta com médico neurologista especialista em Distrofia Duchene. Em Mato Grosso do Sul, não tem especialistas na área e a família estima gastos de R$ 10 mil para a viagem.
A mãe Roseli do Prado Ferreira, de 45 anos, explica que o João faz todos os tratamentos possíveis via SUS (Sistema Único de Saúde), mas essa consulta é específica. “Essa médica é especialista na doença dele e já estamos vendo para que depois dessa consulta, passe a ser gratuito, mas precisamos ir”.
Até o momento, a família arrecadou R$ 3,5 mil da meta de R$ 10 mil, mas a mãe está preocupada eu não conseguir e pede ajuda. Quem tiver interesse pode ajudar pela vaquinha on-line ou direto no Pix da mãe: [email protected]
Bicicleta adaptada fez alegria da criança
João faz fisioterapia pelo projeto da UFMS (Universidade Federal de mato Grosso do Sul) e o CER-Apae (Centro de Reabilitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). O tratamento fica suspenso, já que a universidade entra de recesso, só retornando as atividades em março do próximo ano. Neste período, a família continua o tratamento em casa.
“A fisio disse que seria legal ele usar o mesmo triciclo que tem lá, a bike comum seria complicado, porque precisa de apoio nas costas. Foi quando conhecemos o Cleverson. Fui pesquisar o preço, disse para ele que queria me ajeitar [financeiramente]. Passou um mês mais ou menos, ele me mandou uma foto dizendo que o triciclo chegou e que tinha que tirar as medidas. Quase caí para trás e pensando como eu ia pagar, o triciclo custa em torno de R$ 3,5 a R$ 4 mil. Chegamos lá e ele nos mostrou, ficou lindo, o olho do João brilhava de uma maneira… Eu já estava ensaiando de perguntar se eles aceitavam pagar com a nota promissória, porque não tenho cartão de crédito, quando ele disse que era um presente”, disse a mãe.
Cleverson se acanha ao contar sobre o ato, já que ele diz que a história do pequeno continua sendo um incentivo para solidariedades. Recentemente, o gerente da Ciclo Reis completou aniversário e a doação teria partido de uma brincadeira entre amigos.
“Ajudamos diversos grupos e atletas com deficiência. Conheci a história do João pelo projeto Pernas Solidárias. Na conversa com a mãe dele senti algo que eu no particular queria ajudar. Meus amigos queriam me dar um presente de aniversário e, na brincadeira, falei, ‘então, vamos fazer o bem’. Eles doaram e eu dei minha parte nos custos”.
