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Cotidiano

Fala Povo: O que pensam campo-grandenses sobre passeio com animais de grande porte em parques

Após criança ser mordida por um cão pitbull em um shopping, questionamos a população sobre o que pensa desta presença nos parques e praças da cidade
Osvaldo Sato -
No Parque das Nações Indígenas é proibida a entrada de cães (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Uma criança de 3 anos foi atacada por um cachorro da raça pitbull durante passeio com os pais, em um , localizado na região norte de , na última quarta-feira (17). O caso gerou . A equipe do Jornal Midiamax foi às ruas para saber se a população se sente segura, ou não, com a presença de cachorros de grande porte em parques e praças. 

Fomos ao Parque das Nações Indígenas, onde a entrada desses animais é proibida. No entanto, há muitos tutores que passeiam com animais nas ruas em volta do parque. Segundo relatos, a maioria que anda com cachorros de grande porte não coloca focinheira e muitos deixam os cachorros soltos durante os passeios. 

Vale destacar que existe uma regulamentação sobre a questão. O Artigo 16º do decreto nº 9.882/2007 estabelece que todo cachorro, ao ser conduzido em vias públicas de Campo Grande, deve obrigatoriamente utilizar enforcador ou coleira e guia adequadas ao tamanho.

Além disso, o cachorro precisa estar devidamente registrado no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). O condutor também deve ser maior de 16 anos e possuir força suficiente para controlar os movimentos do animal. O não cumprimento dessas regras pode resultar em infrações sanitárias, multas e penalidades.

O que pensam os frequentadores?

O comerciante Dejalme Moises, desconhece a regulamentação, mas observa no dia a dia que os tutores não a cumprem. “Para cachorros de grande porte, de guarda, deveria ter regulamentação que obrigue a andar com focinheira, com aquelas guias que têm peitoral, enforcador porque eles são perigosos. Por aqui, pelo parque, tem muita gente que anda com esses cachorros soltos, sem nenhuma proteção”, relata.

Já a farmacêutica Felizana Palhano destaca a imprevisibilidade de um animal. “Se for caminhar tem que estar com focinheira. Precisa tomar cuidado porque o animal é imprevisível. Por aqui passeiam sem focinheira, sem guia”, disse ela.

Já a pensionista Meyre Rodrigues da Costa afirma sua preocupação principalmente com as crianças e idosos. “Próximo do parque tem muitas crianças, muitos idosos e dá medo de acontecer algum ataque. Se for para andar com esses cachorros, tem que ter focinheira, mas por aqui andam sem nenhuma proteção”, afirma.

Para o funcionário público Jair Gomes de Souza, o passeio com animais de grande porte deveria ser proibido. “Alguns cachorros de porte grande são criados de forma dócil, já outros são bem perigosos, então acho perigoso passear com esses animais, principalmente em locais com muitas crianças. Isso deveria ser proibido”, defende.

A artista popular Maria Cristina Bueno concorda que há animais com personalidades e características de criação diferentes. “Depende muito da relação do dono com o animal e da personalidade do cachorro. Não é nem uma questão de tamanho, mas dos cuidados que se deve ter. Um pit bull, rottweiler, por exemplo, são cachorros que costumam ser perigosos”, pontua.

Sua opinião vai ao encontro da artista plástica Maria Inês Viana, que também preza pelo bom senso. “É uma questão de bom senso. Se o tutor sabe que tem um cachorro violento, que tem risco de atacar, como vai levar esse cachorro para passear? Precisa ter consciência e bom senso”, observa.

(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

O caso

A família da criança mordida passeava por uma loja de artigos esportivos. A filha circulava no espaço, quando o cão da raça pitbull começou a latir, momento em que o tutor teria o afastado. 

O acidente aconteceu quando ambos foram para o , tendo o cão mordido as partes íntimas da menina. Após o episódio, a família registrou um boletim de ocorrência.

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