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Cotidiano

Para quem perdeu tudo no Mandela, visitar canteiro de obras é esperança de vida nova

Incêndio em novembro do ano passado destruiu 60% dos barracos da favela
Gabriel Neves -
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(Local já começa a receber tijolos e construção avança. Nathalia Alcântara, Midiamax)

Moradores que perderam seus barracos durante o que atingiu a do Mandela no ano passado não escondem a ansiedade causada pela espera da construção das casas para onde vão se mudar nos próximos meses. Até lá, os dias parecem ter mais de 24h e as horas ultrapassam facilmente os 60 minutos.

As casas são construídas no bairro José Tavares e no Conjunto Habitacional Jardim Talismã, que possui o cronograma mais avançado. De acordo com a (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), as obras seguem o calendário planejado e não sofreram atrasos.

Embora ocorram no ritmo estipulado, para as famílias que aguardam pelo recebimento das chaves, cada segundo parece mais uma eternidade. Para aliviar a ansiedade, muitos visitam os locais e cada tijolo erguido aumenta a esperança da conquista do novo lar.

Visitando os locais é possível notar os avanços, nos dois a nivelação do terreno já ocorreu. No Conjunto Habitacional Jardim Talismã, as equipes já demarcaram os terrenos, dando um pequeno vislumbre de onde cada casa vai ser levantada.

Famílias vivem em escola e casa de familiares

De acordo com a Emha, seis famílias que perderam seus barracos estão abrigadas em uma escola municipal de . O restante vive em casa de familiares e amigos.

A agência explica que busca inserir as famílias em programas sociais de moradia até que as residências fiquem prontas, como aluguel social. A escola, onde alguns estão abrigados, também passa por reformas para o início das aulas.

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Criança caminhando por área queimada na Favela do Mandela. (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Casas serão destinadas para 187 famílias do Mandela

Após anos de espera e um incêndio de grandes proporções, as 187 famílias que residem na favela do Mandela terão uma casa definitiva.

As 38 famílias serão realocadas em casas construídas no bairro José Tavares. A partir do dia 14, os moradores serão retirados do local e encaminhados ao terreno onde poderão se restabelecer até a construção das casas.

Os locais já dispõem de rede de esgoto, água e energia.

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Planta de casa que será cedida para moradores da Favela do Mandela. (Divulgação, PMCG)
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Planta de casa que será cedida para moradores da Favela do Mandela. (Divulgação, PMCG)

As demais famílias serão realocadas em diferentes bairros de Campo Grande: sendo 33 no 1, 30 no Iguatemi 2, 32 no Jardim Talismã e a última área que deve abrigar as 54 famílias restantes será anunciada na próxima semana

Nessas áreas, será feito um sorteio para definir a ordem da retirada, com prioridade aos moradores inscritos na Emha.

*Com Clayton Neves.

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