No ano em que Campo Grande completou 126 anos, a Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) divulgou a 32ª edição do Perfil Socioeconômico. No trânsito, os dados dos últimos 10 anos revelam que, apesar 666.266 veículos cadastrados, o número de acidentes com mortes caiu 27,27%.
Conforme o monitoramento de evolução do trânsito, em 2015 havia 518.382 veículos, com progresso até chegar a mais de 666 mil, conforme o Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul). Atualmente, o maior número é de automóveis (341.045), seguido de motocicletas (184.462), caminhonetes (65.252), caminhonetas (21.098) e caminhões (18.292).
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Quanto aos condutores com CNH (Carteira Nacional de Habitação), os indicadores demostram o crescimento expressivo de mulheres habilitadas. Enquanto havia 143.561 habilitadas em 2015, houve salto para 208.186 mulheres com CNH em 2024. Contudo, a cidade tem 304.316 homens habilitados. Ao todo, a Capital possui 512.502 condutores.
Acidentes de trânsito
Mesmo com o crescimento de condutores e veículos circulando, o estudo revela que houve redução em acidentes de trânsito com mortes. Enquanto 66 pessoas morreram em colisões em 2011, cerca de 48 morreram no trânsito em 2020.
Dessa forma, o número de acidentes com feridos também caiu pela metade em 10 anos, saindo de 6.254 para 3.596. Já os com danos materiais teve redução de 6.037 para 4.779.
Entretanto, acidentes de trânsito ultrapassaram 35 mil entre 2022 e 2024, sendo 39 mil veículos e 61 mil vítimas envolvidas, entre feridos e ilesos.
Multas
Contudo, a aplicação de multas aumentou nos últimos anos, saindo de 367.285 em 2015 para 457.219 em 2024. A maioria das multas é da categoria média, enquanto há menor incidência na categoria leve.
Sistema viário de Campo Grande
Assim, na área central, a estrutura viária de Campo Grande é formada por vias com traçado ortogonal, originando um tabuleiro de xadrez de onde partem as vias de acesso aos bairros. Estas vias coincidem na maior parte com as saídas da cidade, que se estruturam de forma radial, convergindo para o centro.
Porém, o crescimento desordenado, sobretudo da década de 70 e a ausência de diretrizes de planejamento fizeram com que até 1988 o adensamento urbano em Campo Grande se concentrasse nas saídas da cidade, criando imensos vazios, dificultando o acesso entre os bairros e provocando a descontinuidade da malha viária.
Os trechos das rodovias estaduais no município de Campo Grande são os seguintes:
- MS-010 – Anel rodoviário de Campo Grande – Limite municipal com Jaraguari;
- MS-040 – Anel rodoviário de Campo Grande – Entr. Rodovia MS-375 (Limite municipal Ribas do Rio Pardo);
- MS-080 – Anel rodoviário de Campo Grande – Ponte sobre Córrego Angico (Limite municipal Rochedo);
- MS-455 – Anel rodoviário de Campo Grande – Ponte sobre Rio Anhanduí (Limite municipal Sidrolândia);
- A-012 – Acesso à Colônia Yamato – Entre a rodovia. MS-040 – Colônia Yamato.
A rodovia MS-040, pavimentada em 2014, tornou-se uma nova alternativa de ligação entre a região leste do Estado de Mato Grosso do Sul com o Estado de São Paulo. E, a MS 080 é um importante eixo turístico que dá acesso ao Pantanal de Rio Negro (MS). As MS-010 e MS-455 dão acesso, respectivamente, a região norte e região sul do Estado.
No sistema de transportes rodoviários podem ser destacadas as seguintes rodovias federais:
- BR-163 – de integração nacional ligando o norte ao sul do país, cortando o Estado em toda a sua extensão neste sentido;
- BR-267 – ligação leste-oeste – divisa São Paulo (Porto XV Novembro) ao Paraguai (Porto Murtinho);
- BR-463 – ligação do centro-oeste com Paraguai via Dourados – Ponta Porã;
- BR-262 – grande eixo de ligação do Porto de Vitória à Bolívia, passando por Três Lagoas (divisa SP), Campo Grande e
- Corumbá (divisa Bolívia);
- BR-060 – ligação de Campo Grande com divisa de Goiás, dando acesso ao Distrito Federal; também interliga a Região
- Centro-Oeste ao Paraguai – Campo Grande a Bela Vista (fronteira com Paraguai).
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(Revisão: Bianca Iglesias)
