Campo Grande registrou nas últimas 48h cerca de 112 milímetros de chuva, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Consequentemente, moradores de bairros sem asfalto ou escoamento enfrentam lamaçal, enxurrada e erosões.
Na Rua Copaíba, Moreninha III, moradores de uma chácara precisaram redobrar o cuidado ao sair para trabalhar na manhã desta quinta-feira (6). Lucimar Gottems descreve que o trecho recebe fluxo de veículos pesados, como carretas e caminhos, do acesso da rodovia.
“Vários veículos, inclusive carreta, ficam atolados. Nós não conseguimos entrar na chácara que moramos, pois fica em frente a esse lamaçal. Logo quando mudamos, jogaram um cascalho na parte de cima, ficou bom, só que do começo da chácara até na BR deixaram só o barro”, diz.
Na Rua Dorotheia de Oliveira, esquina com Leonel Velasco, no Oliveira, passou com dificuldades para seguir ao trabalho nesta manhã. “Não tem condição, até os carros atolando. Está um caos faz meses. Não colocam nem cascalho”.
Obras emergenciais
Segundo a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), as equipes mantêm a programação diária de manutenção de vias não pavimentadas nas sete regiões urbanas de Campo Grande.
Contudo, em períodos de chuva, o patrolamento ou cascalhamento pode piorar as condições de tráfego nas vias, por isso nessas ocasiões e quando o solo ainda está encharcado, são realizadas somente ações emergenciais.
Na Rua Sereia, foi feita uma ação emergencial para acabar com a cratera aberta pela enxurrada e a Secretaria iniciou, na manhã desta quinta-feira, ações emergenciais para o controle da erosão na via, de modo a garantir a trafegabilidade.
“No Ramez Tebet, fizemos há pouco mais de uma semana ação emergencial na Rua Fidelis Bucker. Assim que iniciar o período de estiagem, a Sisep vai intensificar os trabalhos de manutenção das vias não pavimentadas”.
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