Após uma trégua no incêndio que consumiu 30 mil hectares na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, novos focos voltaram a assolar a reserva ambiental. Brigadistas permanecem no local para o combate, nesta sexta-feira (17). O combate na região completa 20 dias, após começar no topo da morraria, com a queda de um raio.
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Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), os brigadistas permanecem combatendo incêndios florestais na Serra do Amolar, em virtude do reaparecimento de alguns focos. O esquadrão do Centro Nacional de Prevfogo (Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) conta com equipamentos de combate e maquinário.
Na quinta-feira (16), foi iniciada a desmobilização da equipe; entretanto, parte do efetivo permanece no local, de onde sairá somente quando o fogo for completamente extinto. A previsão meteorológica para este fim de semana é de chuva, o que deve contribuir para o fim dos incêndios.
Força-tarefa
No total, 30 brigadistas atuaram em conjunto para combater várias frentes de fogo, sendo 13 do IHP, sete da Brigada Uberaba e 10 do Prevfogo de Corumbá. Além disso, um helicóptero do Prevfogo/Ibama deu apoio diário, e duas aeronaves da Defesa Civil Estadual também auxiliaram na dispersão de água.
O fogo começou na morraria, após a queda de um raio. Além da área de difícil acesso, as equipes enfrentaram condições climáticas extremas, como altas temperaturas, baixa umidade do ar e ventos acima de 60 km/h. A propagação do fogo atingiu uma velocidade de 187 hectares por hora.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)
