Incêndio que destruiu loja de sapatos Pragata, na Avenida Gury Marques, neste domingo (10) também atingiu o estabelecimento ao lado, uma loja de autopeças. Na manhã desta segunda-feira (11), ainda há focos de calor ativos no interior do atacadista de sapatos, que está fechado.
A loja de autopeças teve prejuízo menor que o estabelecimento vizinho. As duas compartilham o mesmo muro, mas o fogo avançou apenas sobre a parede e o telhado da autopeças. “Já acionamos o seguro, hoje ficou só a sujeira por causa da fuligem”, explica o gerente do local, de 24 anos.
Ontem de manhã, uma responsável da loja de sapatos avisou ao gerente sobre o incêndio. “Recebi a ligação por volta de 4h da manhã e vim para conferir”, afirma. Apesar do estrago, o fogo não prejudicou a estrutura e o estoque da empresa e a autopeças funciona normalmente, conforme o gerente.
Nesta segunda-feira, apenas um funcionário da empresa de segurança compareceu ao estabelecimento destruído para checar a situação. Segundo ele, os alarmes da loja não identificam incêndios, apenas movimentação de pessoas. O Jornal Midiamax não encontrou nenhum outro representante da empresa de sapatos no local.
Megaoperação do Corpo de Bombeiros
Com as chamas, o telhado e demais estruturas da loja de calçados chegaram a desabar. A loja abriria neste Dia dos Pais. Segundo a gerente, Isabela Sagiorato, o incêndio teria começado por volta das 4h. Vizinhos a avisaram e, quando ela chegou ao local, por volta das 4h50, equipes do Corpo de Bombeiros já tentavam conter as chamas.
Conforme informações obtidas pela nossa equipe de reportagem, o incêndio consumiu todo o estoque da loja, inclusive a área do depósito, também atingida pelas chamas. O fogo também destruiu uma van utilizada para entregas. Ainda segundo a gerente, a loja não teria seguro. A polícia investiga a origem do incêndio.
Segundo o Tenente Herculano, do Corpo de Bombeiros, o combate ao incêndio precisou de uma megaoperação da corporação. Foi necessário utilizar todas as viaturas de combate a incêndio e resgate da Capital. Além disso, as chamas consumiram todos os extintores da loja. Foi preciso, inclusive, fazer o reabastecimento dos cilindros. No total, 25 militares utilizaram 50 mil litros de água no combate, além da escada magirus para a operação nos fundos do galpão.
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