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Cotidiano

Campo Grande tem queda no valor do aluguel pelo 2º mês consecutivo e preço do m² a R$ 35,67 

Alta nos juros de financiamento de imóveis mantém aluguel aquecido na Capital, segundo o presidente do Secovi/MS
Idaicy Solano -
Aluguel segue aquecido em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Ilustrativa)

, capital de , sofreu redução de 1,51% no preço médio do aluguel residencial em setembro. Este é o segundo mês consecutivo em queda, com a redução de 3,13% registrada em agosto. Os dados são do levantamento mensal elaborado pelo Índice FipeZap, divulgados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

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Mesmo com as quedas recentes, o preço ainda está 7,49% mais alto do que em janeiro de 2025. Além disso, conforme dados apurados pelo Secovi/MS (Sindicato de Habitação), a cidade sofreu aumento de 10% no último ano. O valor médio do aluguel por metro quadrado, na capital sul-mato-grossense, é de R$ 35,67. Dessa forma, um apartamento de 60 m², por exemplo, custaria, em média, R$ 2.140/mês. 

O levantamento também traz dados sobre o retorno bruto anual para quem investe em imóveis para alugar. Em Campo Grande, o aluguel rende cerca de 6,33% ao ano sobre o valor do imóvel. 

Em um parâmetro nacional, os dados revelam que o valor médio do aluguel residencial no Brasil sofreu aumento de 0,55% em setembro, e o índice calcula que o preço médio por m² no país é de R$ 50,03. 

Barueri (SP), (SP) e Belém (PA) aparecem no levantamento como as cidades com o maior valor por m², custando R$ 70,06, R$ 61,80 e R$ 61,32, respectivamente. Campo Grande está abaixo da média.

(Fonte: FipeZap)

Alta nos juros de financiamento de imóveis mantém aluguel aquecido 

Conforme o presidente do Secovi/MS (Sindicato de Habitação), Geraldo Paiva, a inflação sobre os aluguéis é uma realidade em todo o país. Além disso, a procura por imóveis para alugar está bastante aquecida em Campo Grande, principalmente para residências.

A causa disso é a alta nos juros, que dificulta a compra de imóveis, o que impulsiona o consumidor a buscar casas para alugar. Outro fator que contribui é a diminuição no índice de desemprego, que possibilita às famílias buscar novas residências. 

Com exceção dos programas e projetos sociais do , estadual e municipal, que oferecem subsídios para a compra da casa própria, os demais empreendimentos estão com valor acima do mercado, afirma Paiva. Enquanto os juros seguirem em alta e a taxa de desemprego for baixa, o presidente estima que o mercado do aluguel siga aquecido. Ele acrescenta que a região norte e leste são as mais aquecidas e registram a maior procura, em comparação à região sul e oeste de Campo Grande.

“Os juros inibem a compra do imóvel, principalmente da classe média e da classe baixa, que necessita de financiamentos imobiliários. E os financiamentos imobiliários também, por causa dos juros, estão mais altos”, explica.

Conforme o diretor do Creci/MS (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul), imóveis de três dormitórios tiveram as maiores variações médias nacionais, enquanto unidades menores mantêm o maior valor por metro quadrado. Em Campo Grande, a valorização é mais perceptível em apartamentos novos e casas bem localizadas, refletindo a preferência do público por conforto e segurança.

Os principais fatores percebidos pelos profissionais são:

  • Oferta reduzida em bairros de alta demanda, especialmente próximos a polos comerciais e universidades;
  • Valorização de regiões específicas, impulsionada por infraestrutura e novos empreendimentos;
  • Custos de manutenção e juros elevados, que influenciam decisões de investimento e repasse nos aluguéis.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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