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Cotidiano

Conselho de consumidores de energia denuncia cortes na Aneel e teme desequilíbrio no setor

Para entidade, problemas na Aneel colocam em risco o equilíbrio do setor de energia elétrica e a proteção dos consumidores
Liana Feitosa -
Documento denuncia cortes no orçamento, falta de diretores e decisões do Congresso que ameaçam a atuação da Aneel. (Foto: Divulgação)

O Concen-MS (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da  MS) participou de reunião na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), nesta terça-feira (15), para lançar um manifesto em defesa da autonomia da agência.

O documento denuncia cortes sucessivos no orçamento da Aneel que, segundo a entidade, comprometem o pleno funcionamento da agência reguladora e colocam em risco o equilíbrio do setor elétrico e a proteção dos consumidores.

A presidente nacional do Conacen (Conselho Nacional dos Consumidores de ), que também representa o Concen-MS, Rosimeire Costa, fez um forte discurso em defesa da agência.

Cortes orçamentários

Ela destacou que o bloqueio adicional de R$ 38 milhões no orçamento da Aneel, ocorrido em maio de 2025, levou à demissão de profissionais, paralisação de fiscalizações e suspensão de serviços.

Apesar da previsão de arrecadação de R$ 1,35 bilhão neste ano, por meio de taxas incluídas nas contas de luz, o manifesto aponta que os recursos não vêm sendo repassados integralmente à Aneel.

Para o Conacen, isso compromete a atuação técnica e independente da agência. “Enfraquecer a regulação é desproteger a sociedade. Sem fiscalização ativa, quem perde é o consumidor, especialmente os mais vulneráveis”, afirmou Costa.

Faltam diretores

Além dos cortes, o manifesto chama atenção para a falta de diretores na estrutura da agência. Dos cinco cargos da diretoria colegiada, dois estão vagos, sendo um deles há mais de 14 meses. 

Rosimeire também criticou decisões recentes do Congresso Nacional, que, segundo ela, impactam negativamente os consumidores.

Entre os pontos destacados, está o aumento de até 3,5% na , decorrente de emendas incluídas na Lei das Eólicas Offshore, que autorizam investimentos em projetos como usinas reversíveis, hidrogênio a partir de etanol e a prorrogação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica).

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