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Cotidiano

Crianças aprendem brincando a prevenir mão-pé-boca, doença que causa surto em creches

Atividades lúdicas ensinaram a higienização das mãos, superfícies e brinquedos
Murilo Medeiros -
Ação de conscientização no CEI Zedu (Foto: Thaís Cardoso, Midiamax)

Alunos do (Centro de Educação Infantil José Eduardo Martins Jallad) não precisaram parar de brincar para aprender a prevenir a doença mão-pé-boca, na manhã desta quinta-feira (3). A SES (Secretaria Estadual de Saúde) levou atividades lúdicas à instituição de ensino, com músicas e brincadeiras, para ensinar a higienização das mãos, superfícies e brinquedos.

Gerente de doenças agudas e exantemáticas da SES, Jakeline Fonseca, participou da ação. “Em 2024, foram 430 confirmados, e nos primeiros seis meses de 2025 já são 207. Em comparação com o ano passado, são muitos casos neste ano. É comum acontecer surtos em creches”, explica.

A ideia é levar conscientização às crianças e educadores para evitar a transmissão. “Através das brincadeiras e interagindo, as crianças aprendem muito mais. Com certeza, elas vão chegar em casa hoje e contar para a família o que aprenderam”, afirma a diretora do CEI, Fátima Mack.

A pequena Giovana Laís, de apenas 5 anos, entendeu o recado. Ela contou à nossa equipe de reportagem que, com a ação, aprendeu que precisa lavar as mãos antes de comer e que não pode usar o copo do colega para beber água. “Senão fica doente, aí não dá para brincar”, completa a pequena.

Mão-pé-boca

A síndrome é causada por vírus e leva este nome porque causa erupções nas mãos, nos pés e na boca. “Os sintomas são febre, dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar geral e pintinhas na mão, no pé e na boca. Além disso, o bebê não vai querer comer, beber água, nem mamar porque dói para engolir”, explica Jakeline Miranda Fonseca. Os sintomas persistem por cerca de uma semana.

A transmissão é rápida, principalmente em creches e escolas. O vírus fica nos alimentos, passa para os objetos e sai nas fezes. A melhor forma de prevenir é a higiene, além de não compartilhar copo, colher, chupeta e lavar as mãos. Crianças doentes devem ficar afastadas das atividades escolares, para não transmitirem a doença.

O CEI Zedu atende 397 crianças de 0 a 5 anos, que ficam lá entre 7h30 e 17h30. “Eles passam o dia todo aqui, tomam café da manhã, almoçam, jantam e brincam muito. A maioria dos brinquedos é de uso coletivo, então se não lavar a mão, a criança vai se contaminar”, afirma Fátima Mack. Se a criança apresentar sintomas, os responsáveis devem levar a uma unidade de saúde para avaliação.

(Imagem: Divulgação/SES)

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