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Cotidiano

Crianças lideram casos de doenças respiratórias no Pantanal em meio a seca e fogo

Estudo considera os casos de internação hospitalar por doenças respiratórias entre 2003 e 2019
Karina Campos -
incêndio (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)
Moradores convivem com fumaça de incêndios do local em período de estiagem (Arquivo, Jornal Midiamax)

A organização ambiental não governamental Ecoa atualizou, na última segunda-feira (1°), uma pesquisa que revela maior incidência de doenças respiratórias entre crianças no Pantanal. O estudo inédito considera a relação de crescimento em queimadas e seca em e Mato Grosso.

O levantamento reúne 13 pesquisadores, entre biólogos e cientistas, conduzido entre 2003 e 2019, em 17 municípios da região pantaneira. Além disso, a pesquisa baseia números de hospitalizações por doenças respiratórias, considerando três grupos: crianças maiores de 5 anos, idosos com 60 anos ou mais.

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Os pesquisadores afirmam que houve um aumento de 26 a 34% nos níveis de hospitalizações por doenças respiratórias em anos de seca. Assim, corroborou a função que as precipitações e a umidade do solo exercem para controlar as queimadas e, consequentemente, a quantidade de internações.

Além disso, também ficou clara a maior vulnerabilidade do público infantil, com quatro vezes mais casos registrados que a população geral, e dos idosos, que tiveram e o triplo de ocorrências. Contudo, a média anual de casos é de 9,29 a cada mil habitantes.

Qualidade do ar

Em Mato Grosso do Sul, a pesquisa utilizou indicadores do SUS (Sistema Único de Saúde) em Aquidauana, Bodoquena, Corumbá, , Miranda, Porto Murtinho e .

Neste cenário, a qualidade do ar também foi analisada, indicando a presença de material particulado igual ou menor que 2,5 microns (µm), conhecido como PM 2,5. Essas partículas, que podem ser líquidas ou sólidas, surgem principalmente como resultado de atividades humanas — incluindo queima de combustíveis, fumaça de tabaco ou incêndios florestais — e são perigosíssimas para a saúde quando inaladas.

Assim, durante o pico das queimadas no Pantanal, foram constatados índices cinco a seis vezes maiores que o limite aceitável pela Organização Mundial da Saúde.

Os autores explicam que os campos nativos do bioma, historicamente, eram utilizados para a de baixa intensidade, entretanto, desde a virada do século, a constante diminuição nos níveis de chuva na Bacia do Alto ajudou a expor montantes de biomassa que antes ficavam protegidos da queima pela água.

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(Revisão: Bianca Iglesias)

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