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Cotidiano

Em audiência pública, expositores de feiras livres e culturais pedem mais estrutura e apoio

Vereador afirma que será montada uma comissão para organizar a regulamentação das feiras culturais
Liana Feitosa, Renata Volpe -
Audiência pública sobre feiras livres e culturais (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Feiras culturais caíram no gosto do campo-grandense nos últimos anos com a popularização de várias espalhadas pela cidade. Para falar sobre esse tema, a Câmara Municipal de Campo Grande sediou uma audiência pública sobre a “Regulamentação das Feiras Culturais” nesta segunda-feira (7).

Além das feiras livres, ruas e praças em diversos pontos da cidade são palco de empreendedorismo criativo, apresentações musicais, expressões culturais e encontros sociais, principalmente aos finais de semana, por meio das feiras culturais. 

No entanto, muitos expositores alegam falta de estrutura e apoio para seguir com as atividades, como já abordado pelo Midiamax no início deste ano.

Pedidos

A oportunidade da audiência pública foi aproveitada por Felipe Monteiro, um dos organizadores da Feira Borogodó, que acontece na Praça do Coophafé todo primeiro domingo do mês.

Felipe conta que neste final de semana foi promovida a 13ª edição da Borogodó e o público foi grande. No entanto, os desafios são muitos, já que existe um grande trabalho por trás para que a feira possa acontecer. Para ele, apoio é fundamental. 

“Sem apoio do poder público fica difícil continuar com a feira. Tivemos a 13ª edição neste final de semana, tivemos um grande público, mas esse não é um trabalho filantrópico, precisamos da regulamentação”, afirmou o organizador.

Luana Peralta, representante da Feira Ziriguidum, que acontece todo primeiro sábado do mês, compartilhou fala parecida com a de Felipe.

“Feira é coletivo, precisamos de valorização”, pontua e, para regulamentar, ela acredita que é preciso diferenciar as feiras livres das culturais. 

No caso da Ziriguidum, são 180 expositores, o que demanda muita organização e planejamento, e a falta de aporte dificulta o trabalho. “Não temos contrato para fazer eventos que fomentem a cultura dos bairros onde trabalhamos”, completa.

Feiras livres

Para o João Batista, que trabalha em desde 1992, não apenas as culturais precisam de ajuda, mas as livres também. 

Precisam de mais estrutura como banheiros, mais ajuda. “Cerca de 80% dos feirantes não têm alvará e fica difícil porque os gastos são muitos”, conta João.

“Na Feira do Guanandi os feirantes vão fechando a rua é até uma ambulância não entra se precisar. Muitas vezes tem feirante que trabalha 3 meses e some, não sabemos nem quem é”, relata. 

Entre as medidas de apoio sugeridas por João está o aporte financeiro. “Se pudesse abrir linha de crédito para feirantes, ajudaria bastante”, afirma. 

Já Valdeci Gonçalves da Cruz trabalha como feirante há 34 anos. Conhecido como Café, atua na Feira Livre do Coophavila II. 

Ele é nostálgico quanto ao passado e fala que o espaço era excelente, mas o local passou por mudanças. “Antes de fazer mudança em feira tem que saber o custo. Precisamos de regulamentação urgente, muita coisa errada que ocorre em torno, como destinação do lixo e moradores implicando com o uso da calçada”, pontua.

Com a audiência pública, ele afirma esperar que surjam resultados. “Espero que não seja só onda política, precisamos de fiscais nos espaços, de organização, anistia para dívidas. Éramos felizes quando o comércio não abria sábado e domingo, as feiras lotavam”, finaliza.

Próximos passos

Para o vereador Ronilço Guerreiro (), que propôs a audiência pública, o encontro buscou identificar o motivo da diminuição das feiras livres na cidade de , e encontrar o melhor caminho para regulamentar as feiras culturais.

As livres já são regulamentadas, no entanto, a audiência deixou claro que precisa de um aporte maior. 

Já as culturais precisam de regulamentação. Para ele, é preciso que esse projeto seja construído em conjunto. Por isso, Guerreiro afirma que será montada uma comissão para organizar a regulamentação o mais breve possível.

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