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Cotidiano

Entidade usa tecnologia para ouvir população com foco no desenvolvimento de cidades

Tecnologia ajuda a traduzir sugestões da população sobre melhorias para a cidade
Liana Feitosa -
3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes. (Foto: Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

A cada avanço da tecnologia, as ferramentas das inovações digitais oferecem mais recursos para ajudar pessoas, gestores e até mesmo cidades.

Com esse foco, a IGTECH, uma entidade privada sem fins lucrativos, veio a , nesta semana, para apresentar o trabalho que desenvolve com o uso de tecnologia aplicada ao planejamento territorial, durante o 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes.

A entidade utiliza recursos tecnológicos variados, inclusive de comunicação. Nesse caso, o objetivo é ouvir a população durante a elaboração de um plano diretor.

O plano diretor é uma lei municipal que orienta o desenvolvimento urbano de uma cidade. Ele define como o território pode crescer e se organizar em diversos aspectos, como em sua expansão física, em seu desenvolvimento social, econômico e ambiental. 

Assim, o plano diretor lança as diretrizes para que o planejamento urbano seja pensado, garantindo qualidade de vida para a população e uso racional dos recursos naturais.

“A gente vai entender como esse município se desenvolveu nos últimos 40 anos, trazer para o presente e projetar o futuro, para, então, criar um diagnóstico para o município”, explica o professor Bráulio Magalhães, conselheiro científico do IGTECH e professor do Departamento de Cartografia do Instituto de Geociências da UFMG ( Federal de ) e do Programa de Pós- em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais da UFMG.  

Após o diagnóstico, ouvir soluções

Com base no diagnóstico, é possível então saber quais as potencialidades do município, para onde ele pode crescer, para onde pode haver expansão urbana, onde é preciso preservar, por força de lei e das legislações ambientais, onde é possível ter novos empreendimentos etc. 

“O IGTECH entra trazendo inovações para esse processo. O Estatuto da Cidade diz que esse processo, por exemplo, precisa ser participativo, mas não fala como. Então, nós desenvolvemos plataformas digitais para otimizar essa participação, para dar transparência no processo”, detalha Magalhães. 

Ele explica que, por meio desse recurso, a tecnologia consegue registrar sugestões e identificar quem as fez, como quem acessou a plataforma, qual o CPF (Cadastro da Pessoa Física) da pessoa, de onde ela está falando, o endereço, entre outras informações.

Aplicando a tecnologia

“Se a pessoa diz que quer um quebra-molas na rua dela, um semáforo, ela não entende a visão de plano diretor e não entende muito a médio e longo prazo o que isso significaria. Então, a gente traduz esse pedido para qual seria o resultado disso no médio e longo prazo”, explica o professor. 

Além disso, caso várias pessoas estejam falando de quebra-molas na rua, a tecnologia consegue identificar o que possivelmente não está funcionando bem na mobilidade urbana daquele local.

Assim, uma análise poderá ser feita, a qual pode, inclusive, resultar em projeto de instalação de quebra-molas, ou alteração no sistema viário, ou no zoneamento do município.

“A gente traz isso para essa linguagem de plano, insere no plano diretor. Então, temos essas plataformas que maximizam a participação popular e conseguimos ouvir mais as pessoas”, completa o professor.

Para o pesquisador, a partir de diagnósticos, é possível não só “organizar a casa” como também identificar potenciais de crescimento, áreas de preservação e locais adequados para investimentos, garantindo segurança jurídica para empreendedores e autoridades.

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