O Banco de Leite do HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) faz um apelo à comunidade diante da preocupante queda no número de doações de leite materno. Na última terça-feira (16), a unidade registrou um dos menores índices de doação, com apenas cinco coletas.
Apesar de contar com 76 doadoras cadastradas, a coordenadora do banco, Neiva Ney Barreto Gomes, explica que nem todas conseguem manter uma frequência semanal de doações. Segundo ela, a situação é preocupante pela falta de margem de sobra.
“O leite materno é um alimento e também um remédio importante para os recém-nascidos e o Banco de Leite necessita do apoio das mães da nossa cidade. Quem pode doar é toda mulher que esteja amamentando seu bebê e que tenha leite em excesso”, pontua Neiva ao Jornal Midiamax.
O leite materno é um alimento insubstituível, especialmente para bebês prematuros e de baixo peso, internados na UTI Neonatal.
Rico em nutrientes e anticorpos, ele fortalece o sistema imunológico dos pequenos, protegendo-os contra infecções e alergias, além de contribuir para o seu desenvolvimento saudável. Cada gota doada faz a diferença na vida desses bebês e de suas famílias.
Toda mãe que amamenta e produz leite em excesso pode ser uma doadora. Para doar, é preciso estar saudável, não usar medicamentos contraindicados para a amamentação, não fumar, não consumir álcool em excesso e ter exames de rotina atualizados.
O processo é simples: basta entrar em contato com o Banco de Leite do HU-UFGD, que fornecerá todas as orientações e o material necessário para a coleta e o armazenamento do leite.
A coleta pode ser feita em casa, de forma prática e segura, e o Banco de Leite se encarrega de buscar o leite doado.
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(Revisão: Bianca Iglesias)
