Família de estudante de 13 anos que sofreu lesões após ficar presa na porta e ser arrastada por ônibus pede indenização de R$ 80 mil ao Consórcio Guaicurus.
Conforme o processo, o ocorrido foi registrado no dia 15 de setembro deste ano, em um ônibus da linha 517, na Avenida Joaquim Murtinho, região central de Campo Grande.
Na ocasião, a menina se preparava para desembarcar próximo da escola em que estuda, quando a mochila enroscou no assento do ônibus.
Porém, narra a ação que o motorista teria agido com imprudência e não se atentou que a menina havia demorado para descer do veículo.
Então, fechou a porta, prendendo o pé esquerdo da adolescente.
A situação só piorou. O motorista não percebeu e arrancou com o ônibus, arrastando a menina por cerca de 20 metros pelo asfalto.
A jovem foi socorrida pelos bombeiros, que indicaram diversas lesões na mão, glúteo, quadril, joelho e braço.
Assim, a família da jovem alega que além dos danos físicos, a menina passou por um trauma após a situação vexatória.
Dessa forma, a ação pede indenização por danos morais no valor de R$ 80 mil. “Portanto, considerando que a empresa Ré ultrapassou os limites razoáveis do exercício de seu direito, afetando seriamente a dignidade da Autora o expondo ao ridículo, devida indenização por danos morais”, diz trecho do pedido.
Consórcio Guaicurus não fez seguro de responsabilidade

Apesar de constantes acidentes envolvendo ônibus, o Consórcio Guaicurus não tem seguro de responsabilidade civil, geral e de veículos desde 2020.
A contratação do seguro é uma obrigação do contrato bilionário do transporte coletivo, mas é ignorada pelos empresários do ônibus.
A prefeitura chegou a aplicar multa de R$ 12.238.353,86, que não foi paga pela empresa.
Aliás, após ser exposto na CPI da Câmara por frota velha e precariedade dos serviços, o Consórcio Guaicurus investe em time de advogados para conseguir, na Justiça, mais dinheiro público.
O presidente da Câmara, Papy (PSDB), já adiantou ser a favor de liberar mais recursos públicos aos empresários.
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