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Cotidiano

Fevereiro Laranja apresenta campanha de conscientização sobre as doenças hematológicas

Entre os objetivos da campanha estão a importância do diagnóstico precoce e a doação de medula óssea
Taís Wölfert -
As doenças hematológicas afetam o sistema sanguíneo e a medula óssea, responsáveis pela produção de células vitais (Foto: Nathalia Alcântara)

A campanha Fevereiro Laranja traz a conscientização quanto às doenças hematológicas, como leucemia, linfomas e talassemias. O objetivo da campanha é mostrar a importância do diagnóstico precoce das doenças, incentivar a doação de sangue e medula óssea, e promover a solidariedade e a esperança no tratamento e cura dessas doenças.

As doenças hematológicas afetam o sistema sanguíneo e a medula óssea, responsáveis pela produção de células vitais, como os glóbulos vermelhos, brancos e as plaquetas. Essas condições podem ser genéticas ou adquiridas ao longo da vida e incluem leucemias, anemias graves, linfomas e hemofilias.

A leucemia, por exemplo, é um tipo de câncer que afeta a produção de glóbulos brancos, células essenciais para a defesa do corpo. A doença pode acometer tanto crianças quanto adultos, e seus sintomas incluem cansaço extremo, infecções recorrentes, perda de peso e sangramentos fáceis. Detectá-la precocemente pode ser crucial para um tratamento bem-sucedido.

Leucemia

A leucemia apresenta sintomas que variam conforme o tipo e estágio da doença. Entre os sintomas mais frequentes estão:

  • Fadiga constante e fraqueza generalizada: O cansaço extremo pode dificultar a realização das atividades diárias;
  • Infecções frequentes: Com o sistema imunológico comprometido, o paciente pode sofrer com infecções recorrentes e de difícil tratamento;
  • Perda de peso e falta de apetite: A perda inexplicada de peso pode indicar que a leucemia está afetando as funções do corpo;
  • Facilidade para sangramentos e hematomas: A medula óssea afetada pode comprometer a produção de plaquetas, resultando em sangramentos mais frequentes;
  • Dor nos ossos ou articulações: O acúmulo de células leucêmicas na medula óssea pode causar desconforto ou dor nas regiões afetadas.

A recomendação é que seja procurado um médico assim que os sintomas começarem a aparecer. As UBSs (Unidade Básica de ) de costumam levar de duas a três semanas para realizar uma consulta com oncologista após o encaminhamento do primeiro médico responsável pelo paciente.

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Doenças hematológicas

Entre as doenças hematológicas está a anemia aplásica. Essa anemia é caracterização pela incapacidade da medula óssea de produzir células sanguíneas suficientes, o que gera uma deficiência de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Os sintomas incluem cansaço extremo, infecções frequentes e sangramentos fáceis. 

A causa pode ser genética ou adquirida por exposição a substâncias químicas tóxicas, radiação ou certos medicamentos. O tratamento pode incluir transfusões de sangue, medicamentos imunossupressores e, em casos mais graves, de medula óssea.

Já os linfomas são cânceres que afetam os linfócitos, células do sistema imunológico. Eles podem ser divididos em dois tipos principais:

  • Linfoma de Hodgkin: Caracteriza-se pela presença de células anormais chamadas Reed-Sternberg, que se multiplicam de forma descontrolada.
  • Linfoma não-Hodgkin: Engloba diferentes tipos de linfoma que afetam diversos linfócitos, com comportamentos distintos. Alguns são agressivos e crescem rapidamente, enquanto outros têm um desenvolvimento mais lento.

As talassemias também fazem parte da lista de doenças hematológicas. Elas são doenças hereditárias que prejudicam a produção de hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio. Os portadores podem apresentar anemia grave, cansaço extremo e dificuldades respiratórias. 

O tratamento geralmente envolve transfusões de sangue regulares e, em alguns casos, terapias para remover o excesso de ferro no corpo, um efeito colateral das transfusões.

Doação de medula

A doação de medula óssea pode ajudar a salvar isso. Para se tornar um doador basta realizar um cadastro no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) nos Hemocentros e fazer um exame simples de tipagem sanguínea.

Em Campo Grande, a doação pode ser feita no Hemosul Coordenador, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 1.304 – Centro, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, e nos sábados, das 7h às 12h (exceto nos 1° e 3° sábados do mês, quando funciona das 7h às 17h).

Outros locais para doação são o Hemosul HRMS, na Rua Engenheiro Luthero Lopes, 36 – Aero Rancho, de segunda a sexta, das 7h às 12h, e o Hemosul Santa Casa, na Rua Rui Barbosa, 3.633 – Centro, de segunda a sexta, das 7h às 12h.

Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é necessário ir até o Hemocentro mais próximo, fazer o cadastro no Redome, mantido pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), e fornecer uma amostra de sangue (10 ml) para o exame de tipagem HLA.

Os requisitos para ser um doador são:

  • Ter entre 18 e 35 anos e 9 meses de idade (o doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar doações até essa idade);
  • Apresentar documento de identificação oficial com foto;
  • Estar em bom estado de saúde geral;
  • Não ter nenhuma condição de saúde que impeça o cadastro e a doação de medula óssea.

Fevereiro Roxo

O mês de fevereiro também apresenta outra campanha que envolve a saúde. O Fevereiro Roxo foi criado para trazer a conscientização sobre doenças crônicas como: Alzheimer, fibromialgia e Lúpus.

A cidade de , a 230 km de Campo Grande, possui a Lei n° 5.225, de 10 de junho de 2024, que reconhece às pessoas com fibromialgia os mesmos direitos das pessoas com deficiência, como acesso prioritário em filas, assentos reservados em transportes públicos e atendimento preferencial em serviços diversos.

Além disso, um projeto de lei, que tramita na (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), tem o objetivo de instituir uma política de prevenção e cuidado às pessoas com Alzheimer e outras doenças.

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