O jovem João Vitor Silva de Andrade, paciente renal, foi transportado pela CTA (Coordenadoria de Transporte Aéreo) da Casa Militar do Governo de Mato Grosso do Sul, até São Paulo, para realização de um transplante, nesta terça-feira (27).
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João Vitor, que enfrenta a rotina exaustiva da hemodiálise devido a uma doença renal crônica, estava na lista de espera por um órgão. A espera, no entanto, teve um fim, após a Faculdade de Medicina da USP comunicar a disponibilidade de um rim compatível, exigindo a chegada imediata do paciente à unidade hospitalar para a realização do procedimento.
O voo saiu de Campo Grande com destino a São Paulo, respeitando rigorosamente a janela crítica para o transplante e assegurando a segurança e a estabilidade do paciente durante todo o percurso. A operação contou com o apoio da equipe aeromédica da CTA.
O transporte de pessoas aptas a realizarem transplante é uma força-tarefa entre a CTA, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) e demais estruturas do governo do Estado, que oferecem apoio às ações de saúde pública. A missão é uma ‘corrida contra o tempo’, e demanda uma boa estrutura logística.
A viabilização do transplante depende de diversos fatores: a generosidade da família doadora, a atuação da equipe médica, o acionamento ágil da Central de Transplantes e o suporte logístico da CTA.
Apesar dos avanços, a doação de órgãos no Brasil ainda enfrenta desafios como a recusa das famílias e a falta de informação. Promover o diálogo com a sociedade é essencial para que mais vidas tenham a oportunidade de um novo começo.
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