O Governo do Estado aprovou aditivo no custo da obra de pavimentação da Avenida Alto da Serra e Adjacências, região das Moreninhas, em Campo Grande. A obra está quase concluída, com a expectativa de valorização visível aos moradores e comerciantes da região.
Esse trecho vai ligar o final da Avenida Alto da Serra à Rua Salomão Abdala, conectando as avenidas Guaicurus, Rita Vieira de Andrade e Eduardo Elias Zahran. Entretanto, por enquanto, um dos trechos que a obra termina leva a “lugar nenhum”, na rotatória da Avenida Alto da Serra com a Equipe Pena e Araticun.
Sendo assim, a expectativa é que o asfalto prossiga pela Avenida Equipe Senna. Nesse trecho há chácaras e poucos moradores.
O que os moradores acham?
Alessandra de Almeida Mendonça, de 43 anos, é moradora e tem um comércio próximo à rotatória onde o trecho está interditado. Ela diz que a chegada do asfalto melhorou a convivência na região.
“Antes era só barro e lama, hoje melhorou 100%. Eu já tinha o bar antes da obra, então, o movimento não foi alterado com a chegada do asfalto. Espero que melhore quando terminar”, diz.
Também na Avenida Alto da Serra, o dono de uma loja de construção diz que o asfalto melhorou a mobilidade, contudo, espera que a região fique valorizada. “A curto prazo, ainda não vemos um retorno em movimento no comércio, mais vizinhos, mas isso deve chegar mais para frente, quando terminar tudo. Tem trecho que nem sinalização tem ainda”.
Em um ponto de reciclagem, a proprietária Lucimar Macedo, de 41 anos, conta que cresceu nas Moreninhas e se lembra dos “perrengues” antes do asfalto. “Por exemplo, era buraco, areia, poeira, lama. Melhorou muito”.
Trânsito nas Moreninhas
Em visita ao bairro, o Jornal Midiamax encontrou equipes trabalhando na sinalização horizontal. Há trechos com apenas placas verticais. As obras de asfalto e drenagem das Moreninhas, que inicialmente tinham custos previstos de R$ 41 milhões, tiveram contrato aditivado em mais R$ 7,3 milhões e passaram a custar R$ 53,2 milhões.
“Já ocorreram acidentes. Como é uma avenida extensa, o pessoal abusa da velocidade. Mas esperamos uma evolução no trânsito também. Tem cruzamento que é calmo, outros mais movimentados”.
Entretanto, segundo uma moradora e dona de uma padaria, que também preferiu anonimato, o movimento no comércio ainda não sente o fluxo da modernização da região.
“Estamos aqui há um ano e meio. A avenida estava começando as obras. Temos mais expectativas de melhoras”, descreve.
Onde falta o asfalto
A reportagem visitou a região em mais um dia chuvoso de verão. Por enquanto, para Marcus Vinicius Arthur Loubet, de 23 anos, há esperança que logo cheguem as obras para a Rua Macambira.
“O asfalto valoriza bastante um lugar. No cruzamento, na Alto da Serra, antes alagada muito, tinha enxurrada, buraco”.
Portanto, as ruas que também receberão o pavimento nesta etapa são: Clotilde Chaia, Maria Cândida de Rezende e Oriomar Fernandes (entre Ivo Osman Miranda e Copaíba); Copaíba (entre Clotilde Chaia e Oriomar Fernandes); Ivo Osman Miranda (entre Clotilde Chaia e Oriomar Fernandes).
Prazo
Além disso, é detalhado que o período de execução do contrato n. 283/2022 fica prorrogado por mais 240 dias a contar de 2 de fevereiro de 2025 até 29 de setembro de 2025. Assinam a publicação do diretor-presidente da Agesul, Mauro Azambuja Rondon Flores, e o responsável pela empresa, Antônio Fernando de Araújo Garcia.
Conforme a publicação, assinada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), o termo aditivo é referente à obra de infraestrutura urbana – implantação asfáltica, drenagem de águas pluviais e recapeamento asfáltico na Avenida Alto da Serra e Adjacências, região das Moreninhas, em Campo Grande. A empreiteira responsável é a ANFER Construções e Comércio LTDA (CNPJ 01.551.589/0001-89).
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