Nesta terça-feira (1°), a Rede Hemosul recebeu, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), três novos veículos e um aparelho irradiador de sangue. Os equipamentos devem ampliar as ações de conscientização sobre a doação de sangue e garantir mais segurança no processamento e transporte de hemocomponentes em todo o Estado.
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Com valor estimado em R$ 1 milhão, este é o primeiro irradiador que Mato Grosso do Sul coloca em funcionamento. Embora adquirido no ano passado, o hemocentro de Campo Grande precisou realizar algumas adaptações para garantir a funcionalidade do equipamento.
“Ele era um equipamento muito esperado e demorou um pouco para que a gente pudesse colocar ele em funcionamento por conta dos processos administrativos de estruturação e aquisição de equipamentos para que ele possa funcionar”, explica Marina Sawada Torres, coordenadora-geral do Hemosul.
Segundo Marina, o aparelho é importante, principalmente para garantir a segurança de pacientes que passam pela transfusão, prevenindo potencialmente a DECH (Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro), condição que pode ocorrer após um transplante de células-tronco ou de medula óssea.
“O aparelho já estava adquirido pelo Estado desde o ano passado. Portanto, trata-se de um equipamento de altíssimo custo e que exige uma estrutura adequada, além de diversos insumos que precisam ser adquiridos, para colocá-lo em funcionamento. Hoje colocamos em funcionamento, muito satisfeitos, porque sem dúvida é um salto de qualidade dos produtos que o Hemosul passa a entregar à população”, acrescenta Maurício Simões, secretário estadual de Saúde.
Novos veículos
Dos novos veículos adquiridos, um permanecerá em Campo Grande, um será enviado ao município de Nova Andradina, e o terceiro, para Três Lagoas.
Conforme Marina, os automóveis permitirão que os colaboradores dos hemocentros possam se locomover às escolas, empresas e eventos a fim de conscientizar a população sobre a necessidade da doação de sangue e medula óssea.
“A população sul-mato-grossense está envelhecendo e os doadores também. É necessário conscientizar os jovens, os novos doadores, sobre a importância da doação, porque não existe substituto para o sangue”.
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