A ação rápida e coordenada do Corpo de Bombeiros evitou que um incêndio de grandes proporções, que consumiu mais de 12 hectares no Jardim Noroeste, em Campo Grande, se tornasse uma tragédia ainda maior.
O incêndio, que ocorreu no último dia 31, devastou uma vasta área e colocou em risco a população local, mas foi contido com a ação da corporação. Segundo relatos de testemunhas, o incêndio no Jardim Noroeste teria começado após um homem atear fogo no lixo.
Para controlar as chamas, 15 militares se revezaram em seis viaturas, utilizando 12 mil litros de água. Além do combate direto, a equipe precisou empregar técnicas como a abertura de aceiros e o uso de fogo controlado para impedir o avanço do incêndio, que gerou labaredas de até 10 metros de altura e fumaça vista de diversos pontos da cidade.
2025 tem redução de incêndios
Em entrevista nesta quinta-feira (7), o Major Eduardo Rachid Teixeira, subdiretor de Proteção Ambiental, explicou que houve redução no número de incêndios em vegetação neste ano. Foram 514 em Campo Grande e 1.341 em todo o estado, contra 2.662 no mesmo período do ano passado. Isso estaria diretamente ligada às condições climáticas atuais.
“Estamos em uma condição de neutralidade quanto aos fenômenos ‘La Niña’ e ‘El Niño'”, afirmou o Major. “Isso significa que a distribuição das chuvas está mais regular, o que é o padrão para esta época do ano”, disse o major.
Ele ressaltou que nos anos anteriores a situação era de extrema crise hídrica, com períodos de mais de 30 dias sem chuva, especialmente no inverno, o que tornava o solo extremamente seco e propício a incêndios.
“Já agora, em 2025, pelo menos a cada 15 dias cai uma chuva”, pontuou. “Isso impacta diretamente na umidade do solo e nessa diminuição do quantitativo de incêndios”, explicou ainda. Apesar da melhoria nas condições climáticas, o Major Eduardo Rachid reforça que a vigilância deve ser constante.
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