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Cotidiano

Inquérito Civil investiga abuso de preço cobrado em passagens de Campo Grande para Corumbá

Empresa cobra quase R$ 200 para levar passageiros da Capital para a cidade no oeste do Estado e é a única a realizar esse trecho
Aline Machado -
rodoviaria
Rodoviária de Campo Grande (Ilustrativa, Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O MP-MS (Ministério Público de ) investiga denúncias de abuso no valor cobrado por passagens entre e Corumbá, cidade localizada na região oeste do Estado. A empresa investigada cobra cerca de R$ 200 para percorrer o trajeto de aproximadamente 430 quilômetros.

Consumidores vêm registrando queixas sobre o valor cobrado pela empresa, que atualmente é a única a operar a linha entre as duas cidades.

A Procuradoria-Geral de Justiça recebeu a representação que deu origem à investigação em junho de 2024. Em abril deste ano, o MP-MS converteu o procedimento preparatório em e tornou a investigação pública.

Uma pesquisa feita no site da empresa mostra que os preços das passagens variam entre R$ 196,32 (assento convencional) e R$ 291,52 (leito). O tempo de também muda de 7h10 para 6h20.

Valor cobrado em passagens de Campo Grande para Corumbá (Foto: Reprodução)

O Ministério Público destaca que a empresa cobra um valor semelhante para o trajeto entre Campo Grande e , que tem cerca de 700 km, ou seja, quase 300 km a mais sem comparado entre a Capital e Corumbá.

Em resposta, a companhia afirmou que a Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) regula os valores das passagens intermunicipais em Mato Grosso do Sul.

A empresa também alegou que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) permite a livre prática de preços, conforme a Resolução ANTT nº 6.033/2023.

Empresa

A companhia, com sede em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, informa em seu site que emprega mais de 1.200 funcionários, opera com 320 agências nas cidades atendidas por suas rotas e mantém 18 garagens.

A empresa afirma transportar, em média, 220 mil passageiros por mês em rotas nacionais e internacionais. A investigada também declara como missão “ser a melhor companhia”.

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