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Cotidiano

Já seguiu? Projeto que aquece famílias há 25 anos pede apoio nas redes para ter doações

Com gasto de R$ 20 mil em lã, voluntárias do projeto 'Aqueça seu Irmão' doam mais de mil roupas de frio por ano em Campo Grande, desde 2000
Murilo Medeiros -
Voluntárias dizem que cada doação é muito gratificante. (Foto: Montagem/Jornal Midiamax)

As voluntárias do projeto social “Aqueça seu Irmão” doam mais de mil roupas de frio por ano em , desde 2000. Agora, elas precisam de seguidores nas redes sociais, a fim de realizar promoções e arrecadar a matéria-prima necessária para manter a produção. Por ano, o gasto chega a R$ 20 mil só em novelos de lã.

“A gente faz coisas on-line todo ano, para arrecadar. Dependemos de seguidores, porque mudaram as normas da nesse ano e temos que ter mais de mil seguidores para fazer a nossa live com sorteios”, explica a fundadora da ação, Emília Pistori. O projeto tem página no Instagram e Facebook, onde serão realizadas transmissões ao vivo de sorteios e bingos para angariar doações.

Em maio, o Jornal Midiamax mostrou a produção de 1.340 roupas de inverno, que aqueceram de bebês a idosos, em 11 bairros diferentes da Capital. “Toda quinta-feira, aqui na minha casa, no bairro Cabreúva, nos reunimos a partir das 14h. A gente toma um cafezinho, conversamos sobre tudo e confeccionamos mantas, ponches, gorros, meias, cachecóis, enxoval de bebê…”, diz a artesã Emília Pistoria.

25 anos

O projeto entrega roupas diretamente às famílias, mas também em asilos e maternidades da Capital. No último ano, o “Aqueça seu Irmão” levou agasalhos até à cidade de , no interior de .

Tudo começou há 25 anos, quando Emília Pistori se juntou à amiga Lígia Picinelli Savério, falecida em 2018, para produzir casacos destinados à doação. “E foi aumentando, hoje nós estamos com 48 voluntárias e já chegou a 50”, diz Emília. As mulheres se reúnem semanalmente e levam os produtos para casa, para continuar a produção.

Para a fundadora, o projeto acompanhou parte da vida e vai seguir fazendo parte deste caminho. “Estamos fazendo isso há 25 anos. É uma vida! Comecei com 50, já estou com os meus 75. Então, comecei criança e agora já sou da terceira idade, mas estamos firmes com as nossas voluntárias, que gostam muito do trabalho”, conta Emília Pistori.

Para tornar-se voluntário ou fazer doações, entre em contato pelas redes sociais:

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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