Janeiro Roxo é o mês dedicado ao combate e a prevenção da hanseníase. A campanha tem o objeto de levar informações e combater o preconceito com relação à doença.
A hanseníase é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae, e era conhecida como lepra. A doença afeta a pele, os nervos e as mucosas. A transmissão ocorre por meio de gotículas no ar expelidas por pessoas infectadas que não estão em tratamento. A doença pode levar até dez anos para se manifestar.
De acordo com o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), Mato Grosso do Sul registrou 324 casos novos de hanseníase em 2024.
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Entre os sintomas mais comuns estão: manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) na pele com perda de sensibilidade ao calor, dor ou tato; formigamento ou dormência nas mãos e pés; diminuição da força muscular, especialmente nas mãos, pés e pálpebras; lesões na pele que não coçam e não melhoram com o uso de medicamentos comuns; caroços ou nódulos no corpo, em alguns casos, avermelhados e dolorosos.
De acordo com o Ministério da Saúde, apenas uma pequena parcela da população infectada adoece. O Brasil ocupa a segunda posição no ranking global dos países que registram novos casos da doença.
Tratamento
A hanseníase é diagnosticada por meio de exame físico geral dermatológico e neurológico que identifica as lesões e/ou áreas da pele afetadas.
A doença tem cura e o tratamento é feito pelo SUS (Serviço Único de Saúde) e é feito com o uso de antibióticos. A duração do tratamento costuma variar de seis meses a um ano e depende do estágio em que se encontra. Assim que o tratamento tem início a pessoa para de transmitir a doença.
A hanseníase é uma doença que pode vim acompanhada de estigma e discriminação. O que gera desconforto em interações sociais, sofrimento psíquico e limitação do convívio social. Para evitar esses problemas é necessário se manter informado quanto a doença.
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