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Cotidiano

MPMS investiga fazendeiros por incêndio que devastou 160 hectares em Mato Grosso do Sul

Até agora, um fazendeiro foi multado em R$ 78 mil, mas investigação pretende identificar outros eventuais envolvidos
Celso Bejarano -

O MPMS (Ministério Público de ) investiga incêndios que devastaram 162 hectares de pastagens em cinco fazendas no Estado. As informações são da assessoria de imprensa do órgão.

Em depoimento concedido à Polícia Militar Ambiental, o responsável por uma propriedade rural disse ter posto fogo em uma porção de madeira de uma fazenda e deixado o local. Depois, como o tempo estava seco e os ventos fortes circulando na área, as labaredas logo alcançaram a vegetação de fazendas vizinhas, atingindo cinco propriedades.

O incêndio de grandes proporções ocorreu em outubro do ano passado, nove meses atrás, na região de , cidade situada a 252 km de , parte norte de MS. Coxim é conhecida como Portal do Pantanal, Terra do Pé-de-cedro e, ainda, a Capital Nacional do Peixe.

Conforme a assessoria do MPMS, a 2ª Promotoria de Justiça de Coxim instaurou três inquéritos civis para apurar a responsabilidade o incêndio em questão.

O incêndio ocorreu, segundo o MPMS, no período em que permanecia em vigor a portaria do (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), que suspendia autorizações para queima controlada por seis meses.

Ou seja, teoricamente, o fogo foi provocado. A investigação quer responsabilizar os implicados, além de promover a recuperação ambiental das áreas degradadas.

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Multa

A PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou o proprietário em R$ 78 mil por uso de fogo sem autorização. O auto de infração e o laudo de constatação confirmaram os danos. O responsável foi notificado, mas não apresentou defesa.

Os inquéritos, segue o MPMS, apuram os prejuízos em três propriedades, com áreas queimadas de 82,44 ha, 9,05 ha e 2,10 ha. Parecer técnico do Centro Integrado de Proteção e Pesquisa Ambiental (Ceippam) — parceria entre a UCDB e o MPMS — também identificou outras duas áreas atingidas: uma de 28,62 ha e outra de 35,25 ha.

O MPMS avalia a possibilidade de firmar TACs (Termos de Ajustamento de Conduta), ajuizar ações civis públicas ou arquivar os inquéritos, conforme o resultado das investigações.

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