Mato Grosso do Sul movimentou 276.039 toneladas de carne bovina até agosto de 2025, segundo a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), o que representa crescimento de 25% em toneladas movimentadas pelo Estado.
Nesse período, a receita obtida nessas vendas totalizou US$ 1,198 bilhão ao Estado. Em 2024, o setor movimentou 221.666 toneladas na exportação no mesmo período, obtendo uma receita de US$ 837,6 milhões.
Ou seja, os resultados obtidos de janeiro a agosto de 2025 mostram crescimento de 25% em toneladas movimentadas e de 43% na receita em dólar.
Brasil
Já o setor de carne bovina brasileiro no último mês de agosto cresceu 19% em volume e 49% na receita em relação ao mesmo mês do ano passado. Esse foi o 2º melhor resultado do ano, com arrecadação de US$ 1,669 bilhão e movimentação de 359.418 toneladas em exportações totais de carne bovina
Em agosto de 2024, foram obtidos R$ 1,122 bilhão em divisas e 301.733 toneladas embarcadas. Os números incluem carnes in natura e industrializadas, miudezas comestíveis e sebo bovino, entre outros subprodutos da cadeia de produção da carne bovina.
Estados Unidos
As vendas de carne bovina in natura e industrializada para os Estados Unidos recuaram 46% em agosto de 2025 na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
O resultado é reflexo das tarifas adicionais aplicadas a produtos brasileiros por parte do governo norte-americano, fazendo o País perder o posto de segundo maior destino da carne bovina exportada pelo Brasil.
No entanto, quando se trata do valor total das exportações, incluindo subprodutos como o sebo bovino, os Estados Unidos ainda são o segundo maior destino das exportações do setor, com vendas totais de US$ 136,4 milhões em agosto de 2025.
Acumulado do ano
No acumulado dos primeiros oito meses do ano, as exportações totais brasileiras geraram receitas cambiais de US$ 10, 84 bilhões, alta de 34%, e a movimentação atingiu a 2.414.573 toneladas em relação ao mesmo período de 2024, o que representa acréscimo de 19%.
Maiores compradores
A China foi a grande responsável pelo crescimento das exportações, mantendo a primeira posição entre os maiores importadores. Em 2024, até agosto, o país chinês comprou carne bovina no valor de US$ 3,520 bilhões e neste ano foi a US$ 4,969 bilhões (+41,2%).
Os embarques para o país asiático subiram de 796.781 toneladas em 2024 para 948.446 toneladas em 2025, o que indica crescimento de 19%.
Já os Estados Unidos, no acumulado de janeiro a agosto de 2024, importaram 334.535 toneladas, com receita de US$ 926,5 milhões em 2024. Em 2025, até agosto, foram 557.168 toneladas, alta de 66,5%, com receita de US$ 1,605 bilhão, o que representa crescimento de 73,2%.
O terceiro colocado na exportação total de janeiro a agosto de 2025 foi o Chile, que adquiriu 68.259 toneladas em 2024, com receita de US$ 321,7 milhões, e que aumentou suas compras para 80.457 toneladas (alta de 18,2%), com receita de US$ 440,3 milhões (+36,9%) em 2025, até agosto.
Na quarta posição veio o México, com o expressivo crescimento de 27.065 toneladas e receita de US$ 123,2 milhões em 2024 para 81.064 toneladas em 2025, o que representa avanço de 199,5%. O faturamento foi de US$ 439,8 milhões em 2025, o que significa crescimento de expressivos 256,9%.
A Rússia foi o quinto maior cliente com aquisições de 56.601 toneladas e receita de US$ 196,4 milhões no acumulado de 2024 e de 74.248 toneladas (+ 31,2%) com receita de US$ 317,5 milhões em 2025 (+61,6%). No total, 132 países elevaram as suas compras enquanto 42 reduziram.
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(Revisão: Bianca Iglesias)