Ato simbólico marcou o início do Outubro Rosa na Prefeitura de Campo Grande. Durante solenidade, que reuniu cerca de 100 servidoras, a prefeita Adriane Lopes (PP) revelou ter enfrentado suspeita de câncer de mama há dois meses, a qual foi descartada.
“Há dois meses, eu estava fazendo o exame de rotina e detectei um pequeno nódulo, passei 20 dias aguardando a biópsia. E foi um momento tenso. Meu exame deu negativo, mas eu passei alguns dias como muitas mulheres passam, também quando estão em busca de um diagnóstico”, relatou sobre a aflição da espera pelo resultado.
A prefeita compartilhou sua experiência pessoal para reforçar a mensagem da campanha. Ela afirmou que a gestão municipal vai intensificar a conscientização durante o mês, utilizando estruturas como o programa Saúde Delas e a parceria com o Hospital Alfredo Abrão, a fim de incentivar os exames preventivos.
A chefe de Recursos Humanos da Prefeitura, Ana Carolina da Silva, que está em tratamento contra a doença e teve remissão constatada nos últimos dias, tornou-se símbolo da ação este ano. Ela contou que descobriu um nódulo durante o autoexame, mas adiou a busca por um médico.
“Como toda mulher, você vai tendo outras prioridades e vai deixando”, disse. A insistência de uma amiga, que também passava pelo tratamento, foi decisiva.
“Hoje eu falo que eu devo muito a ela. E ela pegou muito no meu pé pra eu ir marcar consulta”, lembrou. Após o diagnóstico confirmado, Ana Carolina iniciou a quimioterapia em 28 de abril e finalizou as sessões em 15 de setembro, com a notícia da remissão da doença.
“Graças a Deus, agora ainda vem uma fase de cirurgia e depois radioterapia e mais outra cirurgia, mas agora está tudo bem”, afirmou.
A organizadora do evento, Teresa Antonia, destacou o propósito da mobilização.
“Hoje a gente resolveu convidar as colegas e servidoras do Paço Municipal para um ato simbólico de conscientização desse outubro que é chamado Rosa e que, para nós, é tão significativo em relação ao autocuidado, a estar prestando atenção aos sinais, porque prevenção pode curar e salvar vidas”, disse.
Durante o ato, a enfermeira Alecsandra Fernandes da Silva apresentou uma ferramenta prática para facilitar o acesso aos exames. “Temos um QR code que você agenda o seu preventivo”, explicou. Ao apontar o celular, a usuária é direcionada a um site onde realiza o cadastro e marca o exame.
“Nesse preventivo, os profissionais podem solicitar para aquelas mulheres que são elegíveis para ultrassonografia de mama”, completou.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)
