Em comemoração ao centenário da Feira Central de Campo Grande, que será celebrado em 2025, uma série de atividades serão realizadas para evidenciar tradição, cultura e inovação no espaço que já faz parte da vida de diversos campo-grandenses, a partir do dia 15 de abril.
Durante reunião realizada no fim da tarde da última segunda-feira (3), no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), representantes de instituições, secretarias e empresas discutiram a programação que será estabelecida para reafirmar a importância da Feira Central como um espaço de memória e desenvolvimento da Capital.
Ainda, a celebração do centenário incluirá apresentações culturais, exposições fotográficas, rodas de conversa e festivais gastronômicos que homenageiam a culinária regional. Entre os destaques, está a valorização do patrimônio imaterial, com atividades que ressaltam a herança de diferentes povos, como indígenas, japoneses, paraguaios, libaneses e outras comunidades que ajudaram a moldar a identidade da cidade.
Um dos exemplos mais marcantes de patrimônio imaterial, em Campo Grande, é o sobá. Nesse sentido, a presidente da Afecetur (Associação da Feira Central, Cultural e Turística de Campo Grande/MS), Alvira Appel, destacou o impacto do Festival de Sobá, que terá a 18ª edição neste ano. “O Festival do Sobá celebra o patrimônio local e a nossa identidade cultural. É a chance de degustar o tradicional prato típico que simboliza a nossa diversidade e tradição, e de participar de atividades que ressaltam o valor cultural de nossa cidade”, disse.
Inovação no centenário da Feira Central
Durante as festividades do centenário, a Feira Central promoverá diversas transmissões ao vivo, além de reportagens e conteúdos multimídia, em um canal digital que ainda apresentará relatos de feirantes, moradores e pesquisadores, criando uma linha do tempo para estabelecer a história.
Além disso, a proposta busca modernizar a comunicação sobre a Feira, utilizando a tecnologia para fortalecer sua relevância e ampliar o alcance das histórias e tradições que a compõem. Assim, o centenário será não apenas uma celebração do passado, mas também um olhar para o futuro da Feira Central, garantindo que sua importância seja reconhecida e preservada pelas próximas gerações.
A reunião que definiu os detalhes da programação contou com a presença de representantes do Iphan/MS, Turismo de Aventura, Convention & Visitors Bureau de Campo Grande, Afecetur, Secult (Secretaria de Cultura e Turismo), IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), My Way Ltda, Top Vans e Sebrae/MS.
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