O início da manhã desta quarta-feira (22) foi de sufoco para vários trabalhadores que necessitavam do transporte público do Consórcio Guaicurus, após a paralisação dos motoristas de ônibus. Consequentemente, diante da demanda, o preço das corridas por aplicativo disparou.
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Uma das trabalhadoras contou ao Jornal Midiamax que seguia para o trabalho, nas primeiras horas da manhã, saindo do Jardim Centenário para a Rua Antônio Maria Coelho. Ela foi surpreendida com o valor de R$ 80 na corrida.
Outra, que também preferiu o anonimato, uma doméstica, pagou R$ 56 para seguir do São Conrado ao Residencial Damha. A trabalhadora atravessa a cidade e precisa pegar mais de dois ônibus para trabalhar. “Estamos aqui no ponto esperando desde 4h30 e não tem ônibus no São Jorge da Lagoa”, descreve outro passageiro.
Parte das linhas começou a circular nos bairros por volta das 6h30. Contudo, a categoria se mobiliza na garagem do consórcio. Os motoristas de ônibus do Consórcio Guaicurus paralisaram as atividades por atraso do adiantamento salarial. Consequentemente, Campo Grande amanheceu, nesta quarta (22), sem o transporte público.
Conforme o presidente do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande), Demétrio Freitas, o consórcio alegava falta de dinheiro e não tinha previsão de pagamento.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do Consórcio Guaicurus, por e-mail e WhatsApp, e aguarda retorno. A Prefeitura de Campo Grande também foi procurada sobre o assunto; o espaço segue aberto.
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