A ACP (Associação Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) convocou nesta terça-feira (16) uma Assembleia Geral Extraordinária para que os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) avaliassem a proposta de um novo piso salarial. A assembleia, que aconteceu no Auditório da ACP, atraiu grande número de profissionais, que formaram filas para participar da votação.
A pauta principal do encontro foi a discussão da Lei do Piso para profissionais de 20 horas. Segundo Gilvano Bronzoni, presidente da ACP, a prefeitura de Campo Grande, em conjunto com a Comissão de Educação da Câmara Municipal e a ACP, formou uma comissão para rever a aplicação da legislação. A comissão foi criada há cerca de três meses, com o objetivo de discutir a aplicação da lei federal do piso do magistério na esfera municipal.
“A prefeitura montou uma comissão há três meses, no mês de julho, composta pela ACP, Secretaria de Administração, Secretaria de Governo, Secretaria de Educação e Comissão de Educação da Câmara para discutir a aplicação dessa lei do piso, prazos, números daqui pra frente”, explicou Bronzoni.
“Dessa discussão, a prefeitura fez uma proposta de repactuação da lei, ou seja, de discutir prazos e números. Para isso, a diretoria da ACP tem que chamar uma assembleia para que todo filiado possa vir, participar, opinar e votar na proposta”, explicou.
(Madu Livramento, Midiamax)
Detalhes da proposta
A proposta da prefeitura mantém a reposição integral do piso nacional no mês de maio e sugere a renegociação dos valores que seriam ajustados em setembro. A diretoria da ACP apresentou a proposta na assembleia e colocou a decisão nas mãos da categoria, que votou no local. Bronzoni ressaltou que a assembleia é um espaço interno da ACP, sem a presença de representantes do poder executivo, e serve para que a categoria decida os próximos passos.
Quando questionado sobre o que a ACP e a categoria reivindicam, o presidente da associação afirmou que “no melhor cenário, a gente deve enviar uma contraproposta para o executivo”. As principais reivindicações da categoria, segundo ele, são a melhoria dos prazos e valores, uma vez que o cumprimento do piso está atrasado desde 2014.
Bronzoni também desmentiu boatos de que a prefeitura teria proposto a redução do salário de professores temporários, afirmando que “não tem nenhuma discussão com a ACP sobre redução do salário dos professores temporários”.
A votação deve ser concluída apenas no final da noite. O resultado definirá se a categoria aceita a proposta ou se enviará uma contraproposta à Prefeitura.
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