Com as altas temperaturas que tomam conta de Mato Grosso do Sul, nem sempre “sombra e água fresca” são o suficiente para dar trégua ao calorão enfrentado. Os aparelhos de ar-condicionado surgem como alternativa quando nem os ventiladores são mais capazes de refrescar.
Apesar do equipamento representar uma forma de reduzir as temperaturas — mesmo que dentro de um ambiente específico —, não é indicado que ele seja escolhido em meio ao desespero.
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Para não levar prejuízo na hora de driblar o calor, é importante tomar esta decisão de forma consciente. Segundo Rodrigo de Souza Silva, técnico em climatização, um dos erros mais comuns na hora de realizar a compra é priorizar o preço baixo sem considerar a eficiência.
Além disso, não verificar a voltagem correta, instalar com mão de obra não credenciada ou em local com insolação direta e ignorar a manutenção periódica também aparecem na lista de erros. O profissional destaca que é importante refletir sobre o ar-condicionado, do momento de seleção ao cuidado posterior.
Ainda, os principais aspectos a serem considerados no momento de escolha do ar-condicionado incluem: tipo de equipamento, BTUs (British Thermal Unit), eficiência energética, tecnologia Inverter, nível de ruído e funções adicionais.
Tipo de equipamento
No caso de residências e escritórios pequenos, o modelo Split Hi-Wall oferece o melhor custo-benefício. Para climatização uniforme em ambientes comerciais, o tipo Cassete é considerado o ideal. Já para grandes áreas sem forro ou com necessidade de alta potência, o Piso-Teto é a melhor opção.
Ainda, existe um quarto tipo: o Janela. Geralmente usado em prédios antigos, este possui um consumo de energia mais alto e é considerado ultrapassado.
Cálculo de BTUs
Os BTUs (British Thermal Unit) referem-se à unidade de medida de capacidade de refrigeração de um ar-condicionado.
Na fórmula básica, para saber a quantidade necessária para o local, basta multiplicar 600 BTUs por m². Após saber o valor necessário para o espaço, somam-se ainda 600 BTUs por pessoa além da primeira e mais 600 a 800 BTUs por equipamento eletrônico.
Assim, se uma sala, por exemplo, costuma ter 20 m², três pessoas e uma televisão ligada, realiza-se o cálculo: (20×600) + (2×600) + 800 = 15.200 BTUs.
Eficiência energética
A eficiência energética refere-se, principalmente, ao Selo Procel. Se o equipamento tiver o adesivo da carinha sorrindo, metade preta e metade amarela, cercada pela bandeira vermelha, sabe-se que, além de mais eficiente, ele também consome menos energia.

Tecnologia Inverter
Com essa inovação, é possível obter até 40% de economia, garantindo temperatura estável, ruído menor e maior durabilidade. Nela, em vez de ligar e desligar constantemente, o compressor apenas ajusta a velocidade de funcionamento.
Nível de ruído
O nível de ruído nada mais é do que o barulho emitido pelo equipamento. O técnico destaca que modelos Split Hi-Wall costumam ser mais silenciosos que o tipo Janela, devido, principalmente, à sua inovação.
“Isso do barulho também depende muito da marca do ar-condicionado, mas os mais silenciosos são os Inverters“, adiciona Rodrigo. Seguir a instalação de acordo com o manual do fabricante também é fundamental para driblar os ruídos.
Cuidados e manutenção
Em média, equipamentos de ar-condicionado podem durar entre 10 e 15 anos, com a devida manutenção. Mais importante que a marca, é o cuidado com o aparelho que garante sua durabilidade.
A limpeza de filtros deve ser realizada a cada 15 ou 30 dias. A higienização completa, por outro lado, o técnico recomenda que seja realizada entre 6 e 12 meses. “Os sinais de manutenção incluem mau cheiro, gotejamento, perda de eficiência, ruídos e aumento de consumo de energia”, explica.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)