A insatisfação dos servidores públicos municipais de Campo Grande com a falta de reajuste salarial e as condições de trabalho continua a gerar mobilização. Após o anúncio de greve de advertência dos administrativos da Educação, agora é a vez dos profissionais da saúde decidirem pela paralisação na próxima quinta-feira (15). A adesão, conforme informações do Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande (SISEM), abrangerá diversos profissionais de nível superior da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU).
De acordo com William Freitas, representante do SISEM, a paralisação de advertência envolverá psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, bioquímicos e nutricionistas em todas as unidades de saúde do município. Apenas enfermeiros, médicos, odontólogos e os advogados da SESAU não participarão desta paralisação inicial.
A decisão pela paralisação foi tomada em assembleia realizada na noite da última quinta-feira (8), somando-se à crescente pressão sobre a administração municipal. A categoria alega que suas demandas por melhores condições têm sido ignoradas, apesar da essencialidade de seus serviços, especialmente no contexto pós-pandêmico.
A paralisação deve ter impacto significativo no funcionamento dos serviços de saúde, afetando unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs), centros de especialidades e outros serviços públicos onde atuam esses profissionais. Um dos reflexos imediatos da mobilização pode ser o fechamento das farmácias públicas no dia da paralisação.
A concentração dos servidores da SESAU e dos administrativos da Educação está marcada para as 8h da próxima quinta-feira, em frente ao Paço Municipal, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Bahia.
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